Desmontar a manipulação dos erros só é difícil para quem não pensa, não analisa os factos e pretende impor a mentira para daí tirar benefícios.
Foi o que aconteceu quando da invasão do Iraque por George W. Bush e Tony Blair que, mesmo com a evidência da mentira, levaram a sua avante e cometeram horrores para atingir os seus odiosos fins.
Tony Blair já se penitenciou da canalhice que causou centenas de milhares de mortos, destruiu um país organizado e foi a fonte onde nasceu o Daesh, o terrorismo e a invasão da Europa pelos refugiados que a engolirão caso não sejam devolvidos, em segurança e paz, aos seus países.
Tony Blair mudou de religião como quem muda de camisa. Benzeu-se, recebeu a bênção do Papa que lhe perdoou os crimes e lhe abriu as portas da Igreja. As vítimas, na terra ou no inferno, nunca o esquecerão.
Esta ignomínia poderia ter levado os políticos a pensar nas atitudes a tomar antes de procederem a qualquer acusação e retaliação.
Mas não. Os políticos são gente que mal se encontra no poleiro não passa de galinhas tontas que por inércia vão da cambulhada com o mais forte para não arranjar problemas. Em vez disso aumentam-nos sem se preocuparem com o sofrimento das vítimas até que eles não sintam na pele o veneno que inconscientemente deram aos outros.
Se o Iraque foi um crime sem perdão, a Líbia foi a total negação dos direitos humanos com a anuência, conivência e apoio de países civilizados, democraticamente ricos em dinheiro e em sabujice subserviente à NATO, ao Obama, ao Cameron e ao incrível Sarkozy.
Colocar a NATO a vigiar o Mediterrâneo e o mar Egeu é o mesmo que colocar a raposa a guardar o galinheiro. (Leia Blog anterior no Google).
Conhecedores dos graves erros cometidos, mesmo assim voltam a meter a cabeça no atoleiro e enterram ainda mais fundo os créditos na Síria sem se preocuparem com a Acta de Helsínquia, a inviolabilidade de fronteiras e a integridade territorial dos povos.
O Obama insiste no engano e tenta, por todos os meios, fazer que a Rússia volte a acreditar nas suas mentiras e pare a operação contra criminosos que conluiados com os protetores destroem países e criam califados.
Ao empurrarem Ban Ki-moon para o charco e tentar levá-lo a criticar a Rússia por perturbar as negociações em Genebra ao bombardear os do Daesh que, a coberto pelos opositores, pensaram continuar os crimes, os negociadores esconderam que nesse mesmo dia, e em pleno coração sírio, aproveitando um momento de relaxamento na vigilância ao Daesh e opositores associados, os monstros fizeram explodir três ignorantes junto de uma Mesquita e assassinaram perto de cem pessoas.
Queriam os negociadores, e o ingénuo Ban-Ki-moon, que os soldados de Bashar Al-Assad e os russos fizessem o quê? Que permitissem a carnificina que ensanguenta não só a Síria como o mundo Ocidental?
A infâmia e a estupidez dos políticos têm limites. O mundo começa a ficar saturado desta gente, sem nível e sem princípios, que guindada ao poder parece não lhe interessar mais nada do que a barriga e o prazer até a loucura tomar conta do mundo e a festa acabar.
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C.S
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