Todas as pessoas conscientes se perguntam como foi possível a Salazar ter conseguido resolver os gravíssimos problemas (maiores do que os dos dias de hoje) criados na Primeira República, 1910-1926.
Quando morreu, 1968, deixou um país organizado, um povo feliz, os cofres cheios, segurança total e se mais não avançava era porque não havia gente para incrementar o desenvolvimento.
Com todos os instrumentos digitais que neste momento existem deveriam facilitar a resolução dos problemas, bem pelo contrário, eles complicam-se.
A cabeça de Salazar já funcionava à velocidade dos 100 Gigabytes ou talvez atingisse mesmo a velocidade astronómica dos Terabits.
O indiscutível é que tirou Portugal, do fosso miserável em que vivia.
Um dos homens que trabalharam com ele na política Cultural foi António Ferro e para se ver até que ponto verificava tudo quanto era gasto, um dia, António Ferro, chegou junto dele bastante preocupado:
“Temos um problema, os preços dos festejos para receber o embaixador espanhol (no fim da Guerra de Espanha, 1939) são todos razoáveis, mas Guilhermina Suggia (famosa violoncelista) pede quarenta contos (hoje, 80 euros. Naquela altura era muito dinheiro. Era o preço de um Volkswagen, carocha).
Salazar olhou-o pensativo e perguntou-lhe, muito sério:
- Ó António Ferro, você sabe tocar rabeca?
- “Não.”
- Eu também não. Temos de pagar o que a senhora exige.
Guilhermina Suggia recebeu o dinheiro e ofereceu-o de imediato a Instituições de caridade.
António Ferro é o grande impulsionador da política cultural e social do Estado Novo desde 1933. Criou vários Organismos de proteção àqueles que nunca tinham sido protegidos.
Logo em 1935 aparece a Fundação Nacional para a Alegria no Trabalho (FNAT) proporcionava férias aos trabalhadores, incentivava tempos de descanso com imensas distrações, férias no País e no estrangeiro.
A cultura é fundamental para elevar o povo: o cinema, a música, a dança, com relevância para a Companhia de Bailado Verde Gaio, as artes plásticas, as exposições, o teatro são levados a todo o País para que o seu crescimento fosse homogéneo e o turismo desse os primeiros passos. A Emissora Nacional era o melhor veículo de informação.
Salazar, tal como qualquer Governo Democrático faz, sempre que havia que justificar qualquer Lei ou qualquer atitude que o povo devia conhecer aproveitava rádios e jornais para divulgar as decisões ou o que pensava fazer. Há seis livros publicados pela Coimbra Editora sobre estes discursos.
António Ferro, chefe do Secretariado da Propaganda Nacional, SPN, encarregou-se de estruturar a sua difusão.
Que mais conseguiria Portugal se naquele tempo, Salazar e António Ferro, tivessem à sua disposição a Internet e os Gigabytes que, num segundo, nos fazem viajar de Portugal ao Brasil, à China, aos confins do mundo?
C.S
. Portugal, País de marinhe...
. Acredito na inteligência ...
. Todos mandam, ninguém se ...
. “Liga” perde combate na c...
. Em 146 a.C destruíram Car...
. O fim da guerra com estro...
. Estupidez criminosa alime...
. Tanto quis ser pobre, que...