Com amor e paciência a mulher tem povoado e ensinado o homem nas artes mais comezinhas.
Mas esta criatura, vindo de um útero quente e amoroso, mais parece ter saído dos curros escalabitanos e, se tiver praça e fraldas grita, esbraceja, exige atenção e mama.
O carinho da mulher encaminha-o para o saber, trabalho, educação, inteligência.
A inteligência nasce nesta fera amansada pelo amor. Também se ganha inteligência pelo estudo, pela leitura e pelos conhecimentos do dia-a-dia que hoje brotam hora a hora nas redes sociais que vão substituindo as Universidades.
Este ser, mistura de violência e amor tem um ponto tão vulnerável que o torna um cordeirinho por mais selvagem que queira parecer.
Para justificar os pequenos episódios de Brooks Newmark e Bill Clinton, no Blogue “um ministro em cuecas e em sarilhos” poderia recordar milhares de casos bem mais picantes e picarescos e demonstrar, que a mulher, com toda a saborosa malícia, é a semente, o fruto e a inteligência do Universo.
Hoje relembro três casos diferentes, mas bem mais graves e com outras consequências caso a Natureza decidisse puxar um pouco mais o badalo.
Sansão, século XII a.c, sucumbe aos encantos da fogosa Dalila, fica sem os cabelos e a danada Dalila só não lhe corta as partes porque tinham perdido encanto.
A sedução podia ter custado a Sansão e aos Israelitas a submissão aos Filisteus.
D. Fernando, 1367-1383, rei de Portugal, homem muito inteligente, quase perdeu o reino por amor a Leonor Teles, mulher casada com João Lourenço da Cunha e pelos erros que por ela cometeu, ao prometer casar com a filha do poderoso rei de Castela que, por quebra de palavra assolou, várias vezes, Portugal com guerras de muitos gastos e sofrimentos.
O Lourenço, que mesmo enganado amava a mulher, na parte interior do chapéu trazia preso um corno para lhe aumentar a infelicidade e gemer de saudades da infiel.
O rei também se poderia queixar do mesmo. A libérrima Leonor Teles enganava-o com João Fernandes Andeiro que acabou por ser assassinado por D. João I, depois de D. Fernando morrer, quando os encontrou juntos e o reino abanava por todos os lados.
Como a história começa no Reino Unido, com o ministro Brooks tenho de recordar o poderosíssimo rei Eduardo VIII que larga o Reino Unido, o império da Índia, a Commonwealth em 1936 por amor a uma mulher divorciada e com vários amantes.
O encanto da mulher faz esquecer ao homem público, ao político, as regras sociais a que está obrigado.
Ao provar as delícias femininas, o sabor do corpo e o poder da inteligência da mulher, o homem perde-se no infinito.
O homem volta à realidade quando alguém o desperta e ele tem de prestar contas dos seus atos.
C.S
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