Desde o nascimento até à morte o ser humano não passa de um joguete nas mãos da Natureza.
A aprendizagem da vida, aparentemente fácil, é um labirinto onde só aqueles, cujos pais, foram sempre cuidadosos, e os acompanharam em todos os momentos, sem despertar neles a rejeição da tutela.
O jovem repele naturalmente os conselhos e avisos dos pais e aceita, com facilidade, qualquer ideia extravagante de um amigo que entra em caminhos desviantes, caso do jogo da Baleia Azul ou experiências sexuais entre pervertidos, e arrasta os outros, sem pensar que os está a prejudicar. Ele também não sente os perigos. Vive ao sabor do acaso.
Para testar a sua própria fragilidade, o jovem, se tomar um pouco de atenção verificará que os seus atos, os mais simples, não os consegue solucionar, mesmo tendo o resultado em frente dos olhos.
A Natureza, que vive em nós, diverte-se a chamar-nos a atenção para a nossa fragilidade, mas na oposição está um segundo espírito que contraria todas as boas tendências fazendo-nos cair no erro ou na cegueira que nos torna permanentemente analfabetos de uma vida dedicada ao estudo e ao trabalho.
Se isto não fosse assim, os homens não se matavam estupidamente como o fazem sem se preocupar com a trágica realidade.
Quantas vezes nos preguntamos como foi possível proceder assim? Por que cometi este erro? Onde estava com a cabeça?
E desde o facto mais simples ao mais complicado, não temos explicação para o sucedido.
Como resolver esta dificuldade que parece não ter solução?
O busílis da questão está na Natureza. Ao dar-se o Big-Bang pela Força do Criador, a que os Índios chamavam de Grande Espírito, tudo ficou ligado. Tanta força tem uma couve como um ser humano. Tudo e todos se refletem, sempre sujeitos aos fios da Natureza que esticam ou encolhem segundo o destino de cada um e o estertor do momento.
O mundo, desiludido, apresta-se a implodir tal como explodiu e nasceu há mais de quatro mil e seiscentos milhões de anos e pacientemente tricotou plantas, calhaus e animais.
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C.S
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