Para substituir o Dr. Oliveira Salazar, em Setembro de 1968, o Presidente da República, Almirante Américo Thomaz, escolhe o Professor Marcello Caetano.
Neste ano a URSS e os países do Pacto de Varsóvia invadiram a Checoslováquia, mataram centenas de Checos, acabaram com a Primavera de Praga e a liberalização política que Alexandre Dubcek tentava implementar.
Quando alguns comunistas descobriram que Álvaro Cunhal tinha apoiado a invasão e que o Comité Central não a condenava deixaram o Partido. Mais tarde, o Deputado Comunista Veiga de Oliveira disse que ali só ficavam os ignorantes que eram enganados com as mais infames e absurdas explicações.
No livro “Foi Assim”, Zita Seabra, que a muito custo conseguiu libertar-se do PC, confirma a desilusão de Veiga de Oliveira ao declarar que “o comunismo foi o maior embuste do século XX”.
Marcelo Caetano acaba com a polícia Internacional de Defesa do Estado (PIDE), substituída, mais tarde pela Direção Geral de Segurança (DGS), convencido que o Povo devido às condições económicas favoráveis, ao pleno emprego e a maneira carinhosa como ele era sempre recebido fosse em que lugar fosse, podia confiar em todos.
Mas o crescimento do País, imaginado por Salazar e continuado por Marcelo Caetano teve sempre em conta primeiro, alimentar as pessoas, segundo dar-lhes emprego e estabilidade e só depois ir às outras necessidades: o saneamento básico, água em todos os lares e transportes em quantidade. Como as obras avançavam lentamente por falta de pessoal, começaram as reivindicações, que o Governo aceitava e tentava satisfazer.
Mas Marcelo Caetano minimizou os comunistas e os esquerdistas de falsas rezas e água benta. Esqueceu ainda os parasitas que viviam no estrangeiro sempre à espera do momento para aqui arranjarem fortuna farta e gorda.
Em Novembro de 1968 a ONU volta a condenar a política colonial Portuguesa. O padre Felicidade Alves é preso por incitamento contra a soberania portuguesa.
Há várias manifestações contra o Governo. Os ferroviários e os operários da Lisnave entram em greve.
Duas centenas de católicos reúnem-se na Igreja de São Domingos em Lisboa e condenam a guerra colonial.
Marcelo Caetano percebe que no meio da oposição havia a mão da Igreja e fica preocupado. Marcello Caetano chama-lhes abutres a cheirar o festim.
O Instituto Superior Técnico, devido às muitas contestações é encerrado.
Em Abril de 1969 são os estudantes Universitários de Coimbra que ocupam o átrio da Universidade. Em Junho fazem greve geral.
A ONU acirra os ânimos voltando a condenar a presença portuguesa nas colónias.
Marcelo Caetano não compreendeu a pressa em descolonizar países sem quadros e sem dirigentes capazes de conduzir os novos Estados, o que levaria fatalmente a guerras fratricidas, como aconteceu mais tarde logo que alcançaram a independência. A Independência em Angola, Moçambique e Guiné saldou-se em mais de quatro milhões de mortos e anos de sofrimento escusado.
Em Fevereiro de 1970 há mais uma manifestação contra a guerra colonial.
Marcello Caetano reúne os Generais. Todos são contra a independência das colónias, em especial Costa Gomes, que mais tarde veio a ser Presidente da República.
C.S
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