Por muitas vezes que as mentiras sejam repetidas, só acredita nelas quem quiser. As informações hoje saltam de todos os lados e, cruzando dados imediatamente se chega à conclusão de que lado está a verdade.
O 25 de Abril tinha entusiasmado principalmente a juventude que deixou de ter aulas e quando as tinha fazia e dizia tudo quanto lhe apetecesse pois era proibido proibir. Isso é o que o português quer. Foi sempre com o que sonhou: ser senhor do seu nariz.
O grave foram os insultos dos vadios que se encostaram ao Partido Comunista e que tinham como palavras mais obscenas: fascista e ditadura. Eles os verdadeiros sociais fascistas e dependentes das ditaduras do Leste trataram de chamar fascistas a quem queriam amedrontar, eles que tinham vivido em Portugal onde o fascismo nunca medrou. Salazar proibiu terminantemente a Rolão Preto de propagandear o fascismo e ele exilou-se. Se houvesse fascismo, os militares do quadro eram os grandes fascistas porque serviam o regime. E a ditadura, era confundida com a autoridade natural de todos os regimes que querem segurança para todos os cidadãos e, para isso, tal como nos outros países há a polícia que evita os distúrbios e a entrada de agentes estrangeiros, perturbadores da ordem pública tal como aconteceu em França e em Espanha misturados com nacionais que encontraram na oposição um modo de vida.
Portugal desde o 25 de Abril começou a viver em insegurança com o fecho de empresas, de indústrias, da ocupação de casas e de herdades.
A partir do 11 de Março tudo se agravou tal como vimos nos blogues anteriores. Neste focaremos mais uns episódios que despoletaram o 25 de Novembro. Se os militares moderados vencessem, a Democracia impunha-se, se perdessem eram fuzilados como diz Ramalho Eanes e seria instalada a Ditadura do Proletariado com as nefastas consequências da ignorância.
Em 12 de Novembro os operários da construção civil, arregimentados pelos sindicatos cercam São Bento e quando o Primeiro-Ministro se prepara para falar chamam-lhe palhaço e fascista. Pinheiro de Azevedo mandou-os à merda e virou-lhes as costas.
O Parlamento e as ruas à volta são cortadas com camiões, betoneiras, tratores e milhares de operários não deixam entrar nem sair fosse quem fosse exceto os deputados do Partido comunista do MDP/CDE e da UDP que se banquetearam enquanto os restantes parlamentares passaram 48 horas a água e sofrimento.
A FUR, o PCP, a extrema-esquerda e militares armados fizeram constar que estava em formação a Comuna de Lisboa.
O Governo aconselha que os Deputados do PS, do PPD e do CDS saíssem para o Porto e daí saísse o contragolpe.
Os dias até ao 25 de Novembro vão ser de efervescência constante.
Terminou, como já referi em anteriores blogues, com Jaime Neves impondo-se aos valentes revolucionários e Ramalho Eanes garantindo que no 25 de Novembro a Democracia era o regime para todos os portugueses viverem em liberdade, paz e segurança.
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C.S
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