Terça-feira, 27 de Setembro de 2016

A suavidade feminina trava a agitação dos homens

As mulheres são, em grande parte, culpadas pelos erros que os homens cometem. Protegem-nos demasiado.

Quando casei, minha mulher tinha a preocupação de todos os dias me preparar a roupa para eu vestir. Tive, várias vezes, de lhe pedir para não o fazer. Não queria uma criada, mas alguém que compreendesse e amasse.

Depois de 26 anos de casados, quando lhe disse que nos iriamos separar, ficou muito admirada: “Mas porquê? Nós damo-nos tão bem”.

O homem é um animal dócil que come toda a palha que a mulher lhe deita. Ela não quer usar esse poder. Prefere a submissão e as pequenas discussões sem consequências.

Napoleão com as suas fúrias não foi dominado por Josefina e Hitler com toda a sua arrogância e loucura não teve em Eva Braun a mulher ajustada.

Obama é outro falhado. Só tem filhas, não tem filhos. Já expliquei isso num livro escrito há anos. Não pode ser tic-tic como os galos e andar. Para ter filhos, o homem tem de sentir a alma da mulher, o âmago, e depositar aí o sémen da vida.

A fúria de impotente levou-o à destruição da Líbia e teima em fazer o mesmo à Síria.

Os árabes também parecem amar mais a morte e o martírio do que as mulheres, que as têm, às três e quatro, sem as amar. O amor é essencial para se viver a vida, amar a vida e respeitar a vida.

Depois do divórcio vivi com várias namoradas. Sonhos que me mantiveram vivo. Nenhuma me ensinou a cozinhar. Aquilo não era trabalho para homens. A ideia era a dos tempos de minha mãe.

O homem continua o centro. Mesmo que valha pouco.

Depois da morte estúpida da minha última namorada, que adorava, tornei-me vagabundo de ideias e conversas sem ligações. Aprendi a cozinhar. Uma ensinava uma coisa, outra, outra, e hoje acalmo este ímpeto de loucos, maleita dos homens, cozinhando só para mim.

Que calma quando faço uma sopa de vagens, feijão-verde, lhe corto os bicos, atiro fora, e continuo a cortar para as juntar no final às batatas, cebola e alho esmagados pela varinha mágica. Tudo simples.

À sopa, no prato, junto-lhe uma haste de folhas de segurelha. Dá potência.

Para não chorar corto a cebola debaixo de um fio de água e tiro o cheiro do alho das mãos deixando correr só água sobre elas.

É simples fazer um homem feliz.

 

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C.S

publicado por regalias às 06:49
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