Terça-feira, 5 de Agosto de 2014

A vida, os seus mistérios e as punições

Quando há meses ouvi uma senhora do clã BES dizer que “brincava aos pobrezinhos” tive um mau pressentimento.

O mistério da vida não permite brincadeiras quando as diferenças sociais são demasiado grandes que pareçam humilhação a outras criaturas.

Devido às minhas experiências para encontrar uma explicação inteligível para a vida dos seres falantes e pensantes cheguei à conclusão que não passamos de vulgares trabalhadores da Natureza, a que estamos profundamente ligados através do mistério.

Como se depreende fiz experiências comigo e avaliei algumas pessoas que segui de perto.

Como o blogue não comporta muitas explicações, porque cada uma delas encheria várias páginas e nunca seriam suficientes para convencer, ou pelo menos deixar a pensar o leitor, tenho de sintetizar com três ou quatro factos, porque cada vez estou mais convencido que o Universo, quando descontente, pune quem excede limites. Pode fazê-lo através de pequenas catástrofes ou de avisos salientados pelo comportamento humano.

São sobejamente conhecidas as aflitivas visões dos profetas Jeremias e Ezequiel (séculos VII e VI antes de Cristo), o primeiro predizendo a queda de Jerusalém e a destruição do Templo e o segundo reafirmando a queda definitiva de Jerusalém como castigo pelos erros cometidos.

Também a Maomé, que aparece mil anos depois, 571- 632, o fundador do Islamismo é dado o nome de profeta pelos seguidores. Os Califas, apoiados no Corão, levaram a mensagem e a guerra a muitas regiões.

Estas desgraças e acontecimentos foram sempre precedidos de atos menos próprios dos povos e houve gente mais sensível e mais ligada ao Universo que tentou evitar que as calamidades se produzissem.

Tendo-me iniciado na leitura desde muito novo perdia-me mais nos livros sobre a história dos povos do que nos livros da escola.

Essas leituras fizeram que a minha atenção sobre o ser humano fosse constante.

Quando chegou o 25 de Abril, que recebi com naturalidade, pouco tempo depois tive a certeza que Portugal iria entrar num período de declínio e dificuldades por três factos aparentemente sem importância:

A mudança do nome da Ponte Salazar para ponte 25 de abril, seguida, passado algum tempo, do corte da cabeça da estátua do Dr. Oliveira Salazar em Santa Comba Dão por um militar e a mudança do nome do Estádio Almirante Américo Thomaz, que era um apaixonado do Belenenses e a bondade em pessoa, levaram-me a concluir que políticos e militares iriam destruir um País que tinha dado novos países ao mundo e cuja língua tinha sido elo de ligação entre diferentes culturas.

C.S

publicado por regalias às 05:38
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