Servir, foi, desde que me conheço, uma vontade irresistível talvez despoletada por ver que os meus amigos não tinham aquilo que eu possuía.
Um deles, com cinco anos, passou a almoçar lá em casa, senão eu comia muito pouco, perante a aflição de meus pais.
A partir dos dez anos comecei a ir passar as minhas férias a Espanha, em casa de meus tios. Ia de comboio, sozinho até Badajoz. que eu e meu primo conhecíamos de lés a lés. Andávamos nos autocarros velhíssimos, de portas seguras por arames e assim percorríamos a cidade e arredores. Distâncias maiores íamos de comboio. Meu tio era Chefe da Estação dos Caminhos de Ferro Portugueses, naquela cidade.
A miséria era muito grande, mas vivida com muita dignidade, sem lamentações pelos espanhóis.
Apesar de pequeno observava e fixava tudo naturalmente.
As minhas primeiras viagens, fora do meu mundo, foram por quase toda a Espanha. Vi a sua recuperação económica, o seu crescimento e bem estar da população. De tal maneira isso me impressionou, que muitos anos mais tarde. Na Primeira Sessão Legislativa da Assembleia da República votei a favor da Espanha, quando todos os outros Deputados votaram contra. Éramos ao todo 262.
Tinha visto o progresso de Espanha e a felicidade do povo. Os métodos podiam não ser os mais Democráticos, mas eram aqueles que melhor tinha protegido o povo depois da guerra Civil que deixou a Espanha em ruínas, a população em luto pesado e fome escondida.
Entrei depois Europa fora. Quando regressava a Portugal. No meu pensamento continuava a palavra Servir.
O meu segundo emprego foi no SNI, na Direção geral de Turismo, chefiada pelo saudoso Engenheiro Álvaro Roquette.
Eu desejava sempre fazer o melhor e trabalhava sempre até tarde pelo prazer de servir Portugal. O meu primeiro livro, um livrito de poemas, “O Nó” tinha-o dedicado a Portugal, garantindo-lhe que faria tudo quanto pudesse para todos os Portugueses serem felizes.
A história é grande de 86 anos.
Para justificar a razão da “Altice entrar com a Primeira República” tem como motivo principal agradecer-lhe o ter imediatamente mandado verificar o que se passava com as suas linhas de telecomunicações. Logo que foi avisada pelo meu neto que elas seriam provavelmente a causa de eu estar sem o Google e sem a Internet.
E isto porquê? Porque tinha decidido fazer uma síntese da História de Portugal. desde os primórdios da Nacionalidade, para os portugueses recordarem que sempre houve tempos bons e maus, muito bons e muito maus, mas os portugueses sempre conseguiram superar as suas dificuldades através da inteligência, do trabalho e do estudo.
Neste momento estava a acabar a Primeira República, 1910-1926, quando a partir do oitavo Blogue fiquei sem a possibilidade de aceder ao SAPO, acabar a dissertação sobre o assunto e continuar com a Ditadura Militar, a Segunda República e a Terceira onde nos encontramos.
A ideia é Servir. Mostrar a todos que só unidos e felizes, com o suficiente para viver e gastar, o mundo conseguirá sobreviver.
A pobreza é mais que uma doença. È o desespero que leva a todas as desgraças. Quanto mais rápido acabarmos com a pobreza em todo o mundo, e isso é possível, mais depressa a nossa felicidade será maior. Garantimos o futuro.
A Altice ao mandar verificar as suas linhas e os seus técnicos verificarem que elas, na verdade, tinham afetado utilizadores de outras redes, souberam corrigir com grande eficiência aquilo que deita abaixo não só a Internet, mas os nervos dos utentes que necessitam desse veículo para aprender e Servir.
Os meus agradecimentos à Altice.
Coloque a máscara. Não facilite. Aprenda até morrer e ensine o que souber. A felicidade dos outros é a nossa própria felicidade.
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C.S
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