Ria dos seus esquecimentos.
Não deixe que os esquecimentos tomem conta dos seus pensamentos para evitar que dessa maneira eles se tornem crónicos.Vai buscar uma coisa; esqueceu? Regresse ao local de partida.
Quando se quer lembrar do nome de um amigo ou de uma amiga e por mais que pense, não se consegue lembrar, insista e insista. Se mesmo assim não se lembra recorra ao Alfabeto. Comece pelo A, António, Antónia etc., todos os nomes começados por A; depois B Bernardino, Benvinda etc., Se mesmo assim não se lembrar, esqueça. Volta aos amigos quando tiver tempo ou à noite quando for para a cama. Como julga que não tem sono, volte a pensar no nome do amigo, amiga ou conhecidos de que não se lembrava. É tiro e queda, se não se lembra, o sono aproveita para se instalar.
Se é também o sono que lhe dá preocupações, além dos esquecimentos, leia um livro um pouco mais complicado do que o habitual, ligue a rádio em modo baixo e deixe-a arengar ou musicar como entender. Oiça, mas não preste atenção para não se espevitar mais.
O grave, grave ou aquilo que os velhos pensam de muito grave é o esquecimento dentro de casa. Fora é mais raro.
Dentro de casa pensa: tenho de ir buscar açúcar à cozinha, levanta-se e já não se lembra do que vai fazer. Sabe que vai à cozinha; vá mesmo, olhe para todos os lados, sem ansiedade, mas apalpando com o olhar todos os recantos. Vai ver que a lembrança acorda e o açúcar não escapa.
Quando está muito tempo sentado/a, a ler o jornal, um livro ou a fazer renda etc., não se esqueça que tem de andar. Se não o fizer enferruja. Tem de andar, nem que seja para ir à mercearia, ao supermercado ou dar uma passeata para que as dores nas pernas ou nas costas não apareçam de repente.
Quando se levanta da cama; com os pés fixos, rode o corpo para a esquerda e para a direita, seis ou sete vezes. Se as dores aparecem na ligação pescoço-cabeça, experimente, todos os dias, ao levantar e ao deitar, rodar a cabeça para a esquerda e para a direita, para trás e para a frente, durante 3 ou 4 minutos.
Para fazer a movimentação natural, sempre que vir um papel ou algo caído dentro de casa, apanhe. O corpo agradece.
Quanto à comida aproveite os produtos portugueses que ainda continuam a ser os mais sãos. Coma de tudo com regra. Sem muitas preocupações. Coma aquilo que mais lhe apetecer. Faça experiências com a comida, coloque maçã no arroz depois de cozido ou outra fruta para lhe dar outro sabor.
Se seguir estas simples sugestões verificará que ao chegar à velhice, por volta dos 75 anos parece um jovem ou uma jovem de 55. Os pequenos achaques só chegam cerca dos 81 ou 82. Continue a seguir as ideias aqui expendidas ou outras que experimentou e sejam melhores.
Goze a vida, que não a levará consigo.
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C.S
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