A grande falha na maioria das Escolas Portuguesas está na maneira como as disciplinas são encaradas. Os professores não são capazes de as ligar ao meio ambiente.
Podem-me dizer que eles são obrigados a cumprir o curriculum e que muitas vezes nem isso são capazes de completar por falta de tempo.
Compreendo e aceito a explicação. Mas um professor tem de ter sempre um espírito independente para ultrapassar a parte negativa bafejada pelo Ministério da Educação.
Em todos os países mais desenvolvidos do Mundo, cada vez mais a parte teórica se liga à parte prática.
Porquê? Porque 90 ou 91 por cento dos jovens concentra-se melhor naquilo que lhe é explicado para o aplicar em seguida.
Em Portugal as Escolas Industriais estavam no auge, quando a bestialidade as riscou do ensino. A finalidade foi evidente: travar a industrialização.
Mas ponhamos de parte as disciplinas mais práticas: física, química, matemática, geometria, geografia e passemos às línguas: ao Português, ao Francês, ao Inglês, ao Alemão, etc.,
Em todas elas há textos que o professor pode sempre explorar para desenvolver o pensamento e preparar melhor os alunos para a vida.
Em todos os livros do século XXI vêm sempre acontecimentos recentes.
A partir deles, seja qual for a análise para que o professor queira encaminhar o ensino há sempre a hipótese de puxar pelo que ali está referido sucintamente e que o aluno pode desenvolver e dar a sua opinião ou, se não conseguir, o professor explica o que está a acontecer em Braga, em Bruxelas, em Londres e, desse modo, alarga o conhecimento dando em seguida pistas para os alunos estarem informados e tirar das poucas linhas que o texto apresenta, o que na verdade eles poderiam acrescentar.
Ensinar a pensar é fundamental para toda a gente, mas é crucial para quem segue uma carreira política.
Os políticos, que têm dificuldades em pensar, em prever resultados fiáveis, devem escolher outra vida.
E não querendo ser desmancha-prazeres, aquilo que tem acontecido a Portugal, nestes últimos 43 anos é fruto dos muitos que não têm sabido pensar o futuro de Portugal. Ou sabiam como decidir mas não aplicaram o conhecimento por conivência ou por cobardia.
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C.S
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