Salazar conseguiu levantar o País depois da catastrófica Primeira República, aproveitando tudo. Ou seja, não havia qualquer desperdício, tal era o estado miserável a que o Estado tinha chegado.
As histórias são muitas e, parodiadas, principalmente no Parque Mayer, onde pontificavam os teatros de Revista.
Ao rapa, utensílio para melhor limpar as tijelas ou as vasilhas onde se preparam as massas para os bolos chamavam-lhe Salazar, em vez de rapa.
Salazar sabia disto e de muitos outros termos que faziam dele um unhas-de-fome, que aproveitava tudo e nunca estragava nada. Era frequente repetir que migalhas de pão eram pão.
A frase “Salazar manda produzir e poupar” era seguida à risca.
A próspera Alemanha ainda hoje segue o princípio de tudo aproveitar e reciclar.
Só os muito estúpidos ou os oportunistas políticos dizem que Salazar era fascista ou um ditador. Um Ditador com aquela voz? Com todos os sacríficos que fez em favor de Portugal? Nunca gastando um cêntimo do erário Público? Pagando as suas próprias férias num Forte do Estado, hoje ao abandono, vandalizado, e sem o Estado o entregar à Câmara de Cascais para o reparar e rentabilizar?
Isto é que se chama estupidez e incapacidade em não saber governar uma taberna, quanto mais um país.
Em todas as casas, mesmo naquelas de gente abastada, o poupar, para acudir às dificuldades dos mais pobres era regra geral.
Quando as crianças não comiam ou estragavam o que quer que fosse, imediatamente, os pais lhes recordavam os pobres. A solidariedade era imensa.
Cunhal e Soares, com a cumplicidade da Comunicação Social, passaram a ideia que a miséria que existia, vinda da Primeira República, 1910-1926, era culpa de Salazar que só entrou para o Governo em 1928 e que devido à sua inteligência, honestidade e contenção nas despesas, no supérfluo, transformou totalmente o País.
Governar sem rei-nem-roque, como tem sido feito, neste populismo despesista, a pagar a longuíssimo prazo, continua, depois de 43 anos de insolvência. Para que 17 ou 18 por cento vivam muito bem, os restantes 82 ou 83 por cento vivem mal ou muito mal.
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C.S
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