A grande maioria das doenças é fruto do pensamento. Num livro escrito há muito tempo e esgotado “Saúde e dinheiro, o caminho para a Felicidade”, afirmo que o ser humano pode viver os anos que entender por que a substituição de qualquer órgão será feito com a mesma simplicidade como hoje se substitui a peça de um automóvel.
O cérebro vai ser o grande problema. É nele que está guardada toda a informação e o download (transferência, o carregamento) do velho para o novo tem mistérios que ainda não foram ultrapassados.
É frequente ouvir os mais velhos lamentarem-se porque se esquecem de tudo. Isso é assim. Há uma luta entre o bom e o mau que praticamos durante a vida e na cabeça gera-se uma confusão tal que o esquecimento, que parece um castigo, é a maneira de um pensamento não puxar o outro.
O mínimo que acontece é a depressão que vai esmagando a vontade.
Verifiquei também que as pessoas de formação moral acentuada nunca se esqueciam de coisa nenhuma e raramente tinham doenças. A vida por mais puxões que tentasse mantinha-as sempre joviais, simpáticas, cultas.
Nunca ultrapassando quem quer que fosse.
A minha sogra, que faleceu com 100 anos era um desses exemplos de vitalidade saudável.
São os comportamentos que nos entregam nas mãos do Alzheimer e da doença de Parkinson.
A recordação constante dos erros que cometemos transforma-se numa acusação permanente que deixa o sujeito incapaz de se defender e o corrói todos os dias e nas situações mais diversas.
De noite e de dia a pessoa é atormentada por ver algo que lhe recorda o mal que causou, mesmo, se naquele momento não tivesse a noção que estava a prejudicar ou magoar alguém.
Dos relatos que ouvi de homens, aquilo que nunca lhes saiu do pensamento foi o mal que causaram a mulheres com quem tinham vivido e sido felizes e que depois as deixaram por qualquer motivo.
Só anos mais tarde compreenderam como tinham sido felizes naquela relação com alguém inteligente, alegre e apetitosa.
Outra culpa obsessiva e destruidora é aquela que mostra a ingratidão para com os pais. Essa destroça todos os genes e o ser deseja nunca ter vivido.
Estas obsessões de tão continuadas atiram, um a um, para os braços do Alzheimer e da doença de Parkinson.
Das personalidades que sofreram destes males recordo-me de Margaret Thatcher, que os Russos apelidarem de Dama de Ferro devido a atitudes bastantes determinadas que tomou em defesa da Grã-Bretanha ou Ronald Reagan que não hesitou em impor a ordem para transformar um crónico e devorador défice em confortável excedente.
A saúde é o fruto do comportamento de cada um.
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C.S
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