Desde há alguns anos que Bruxelas, com a aprovação de Merkel, tem vindo a avisar os diferentes Governos que os benefícios e salários dos portugueses tinham de diminuir drasticamente caso contrário a sustentabilidade do país se tornaria de tal modo frágil que o desastre era inevitável.
Foi o que aconteceu com a terceira bancarrota, salva por arames, quando da vinda da Troika e com a vergonhosa submissão a que todo o país esteve sujeito.
Nada disto teria acontecido se os Governos desde o 25 de Abril não tivessem privilegiado a demagogia em vez de terem imposto regras de bom senso ao elevarem salários que nunca deveriam ultrapassar determinados patamares para dessa maneira poderem favorecer políticos e instituições onde milhares de funcionários passaram a ganhar quantias astronómicas cujo reflexo se começou a fazer sentir logo que deixaram o posto de trabalho e passaram a receber dezenas de milhares de euros em reformas e pensões, enquanto se mantêm a marcar passo todos os trabalhadores do salário mínimo.
Veio agora a Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas (LGFP) acertar as agulhas no Regime de Requalificação ou da Mobilidade Especial que passa a permitir despedimentos dos funcionários admitidos a partir de Janeiro de 2009, ao mesmo tempo que lhes reduz as férias.
No próximo ano, os Funcionários Públicos passam dos 25 dias úteis de férias para 22 dias tal como no Privado.
Quanto às horas extraordinárias em Organismos Públicos onde alguns trabalhadores começaram a fazer greves porque tinham passado a ganhar metade do que recebiam no início, agora vão ter de trabalhar e em vez de dinheiro passam a usufruir dias de descanso.
A partir desta Lei de Trabalho todos os Acordos Coletivos passam a aplicar-se a todos os trabalhadores.
Mas nem tudo são más notícias como disse, popularmente, Durão Barroso, vem uma Pipa de Massa, que desta vez tem mesmo de pôr o país a funcionar como um relógio suíço.
O Comissário que alargou os cordões à bolsa não esteve com papas na língua e avisou “Vejam lá agora se cometem as mesmas asneiras do passado quando torraram milhões em piscinas, estádios e outras estruturas que estão às moscas e que despendem centenas de milhares de euros sem proveito para ninguém".
O Secretário de Estado do Desenvolvimento Regional já avisou que todos aqueles que não cumprirem os prazos estipulados pelo QREN (Quadro de Referência Estratégica Nacional) ou forem apanhados a meter a mão na massa serão castigados exemplarmente.
Os socialistas, verdadeiros especialistas em gastos sem conta nem medida, já esfregam as mãos de contentes e já fazem contas para saber onde esconder as mesmas logo que o Governo lhes caia nas mãos.
C.S
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