Tenho ouvido com agrado os concorrentes a eleitos às próximas legislativas.
Os que já lá estão aboletados e aqueles que fazem todos os possíveis para se “amesandarem” nas tábuas orçamentais que serão elásticas enquanto o BCE (Banco Central Europeu) fornecer os alimentos a preço da uva-mijona e, mesmo assim, sem garantia de recuperação do crédito, a menos que o Centeno assine o aval.
Mas é bom. Muito bom mesmo. A imaginação ultrapassa qualquer realidade. As mãos, cheias-de-nada, chovem de todos os lados.
Uns, como o Bloco e o PC, escudam-se na sua experiência de galhos agarrados à mama socialista, de quem afirmam que a sua chupeta é a que dá mais leite, sempre escondendo que eles não dão nada e que é a videira socialista e os videirinhos que distribuem tudo quanto podem. Mesmo assim há milhões de pobres que nasceram desta revolução de promessas e mentiras.
Dois milhões e meio de pobres não desgrudam.
A pesada herança que, Marcello Caetano, estava convencido daria para, pelo menos, dez anos, ao fim de um já o louco Vasco Gonçalves a tinha desbaratado a entregar dinheiro a quem não precisava e a promover milhares de militares a postos onde eles nunca tinham pensado chegar.
Foi a maneira do benemérito colocar arreios em comunistas que nunca tinham sido e assim dar a ilusão de que eram muitos os mártires de Salazar, coisa que não convenceu ninguém. Salazar com aquela vozinha de protetor e sem nunca ter prestado serviço militar seria incapaz de martirizar uma mosca, quanto mais aqueles que amava como irmãos.
O direito de Antena tem levado todos os Partidos ao teatro aberto ao público.
Sem qualquer brincadeira, tenho-me deliciado a ouvir um a um. Promessas, muitas promessas, mas todas justificadas com números e lugares onde se vai meter a mão na massa.
Sugiro que não deixe de ouvir. Aprenderá tudo quanto é possível para salvar Portugal, caso, aquilo que imaginam, se concretize.
Oxalá que sim.
Como não posso votar em todos, tenho de escolher um, mas lá votar voto, em 6 de Outubro.
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