Correndo o risco de ter denunciado o cartoonista Henrique Monteiro, instalado nas catacumbas da página do SAPO, e deste modo ter atiçado contra ele o irascível Costa, que pode alargar a fúria aos outros jornalistas e a todos cortar a língua, as mãos e o pensamento, não resisti a saudar a qualidade de um trabalho que pede meças aos psicólogos e psiquiatras instalados nas suas redomas e que não acodem ao António e lhe dizem para pensar um pouco antes de falar e um pouco mais antes de escrever.
Que País! Com centenas de psicólogos a roçarem-se pelas esquinas não colocaram naquela pequeníssima e bem armadilhada Constituição um articulado sobre a obrigatoriedade de cada Deputado ter ao lado um psicólogo e um psiquiatra.
Se isto tivesse sido estatuído todos os atropelos teriam sido minimizados.
Não nos podemos queixar muito. Se os compararmos com os ministros palhaços que vão a Bruxelas venerar submissos e obrigados os Estados Unidos e gritar contra quem ajuda um Governo legítimo na Síria a defender-se e a recuperar território perdido para terroristas que decapitam e fuzilam quem lhes aparece pela frente, neste caso, os nossos Deputados ainda não chegaram a tanto.
Mas deixemos as mazelas das asneiras do Soares: a precipitada descolonização e a pressa como nos meteu naquela embrulhada de Bruxelas, de que não nos conseguiremos livrar nas próximas décadas.
É por causa dela que o Costa nunca se ligará à Catarina e ao Jerónimo. Tanto um como o outro estão contra o disparate que foi oferecido a Salazar desde 1962 e a Caetano e tanto um como outro recusaram porque era a submissão, a perda de liberdade, que Cunhal e Soares tantas vezes e tão mentirosamente diziam que não existia. Não existia para quem matasse, roubasse ou fosse corrupto. O povo fazia, dizia, ria e divertia-se como entendia. E hoje? Anda tudo com cara de sexta-feira-santa.
O Costa, que não cora de vergonha, não tem pejo em enganar a Catarina. Para o Jerónimo, como diz o povo, vai de carrinho e na primeira curva com sinal de derrapagem aí se estatela o palavroso.
Ainda pensei que a Catarina usasse a inteligência e a psicologia feminina para saber que, com o Costa não ia a lado nenhum. E se fosse, dentro de oito meses não haveria dinheiro para pagar a funcionários públicos e as despesas correntes.
A Catarina convenceu-se que o aumento de Deputados no grupo se devia ao seu carisma. Erro. Deveu-se a grave falha do PS no Porto. Os do Norte são gente viril. Respeitam as tendências de cada um, mas se podem mostrar o desagrado fazem-no sem ferir a suscetibilidade das vítimas.
Por aqui me fico. Desiludido e mais triste. Portugal não merecia isto.
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