Embora não pareça tenho simpatia por quem se dedica à política de alma e coração.
É preciso ter um grande poder de encaixe sobre tudo aquilo que se ouve.
Ainda no Blog de ontem eu lembrava que o Ministro Vitor Alves, em pleno PREC, 9 de Janeiro de 1975, não teve relutância em criar o Conselho de Informação, muito mais duro que a Censura, para não ouvir, todos os dias, aquilo que o Vasco Gonçalves e os outros Ministros e Secretários de Estado, ou seja, o Governo, não queria ouvir.
Muitos foram presos e outros, como foi o meu caso, foram chamados a Tribunal e só não foram condenados porque se souberam defender.
Ser político em Portugal não é pera doce. Dá algum dinheiro, mas não dá saúde.
Ao ouvir a Catarina meter-se debaixo do Costa e tentar dar a volta ao enorme perigo por que passa o Bloco, começo a gostar mais da rapariga.
A Catarina percebeu que não pode largar o PS; ela tem de lhe fazer perseguição cerrada, caso contrário era uma vez um Bloco de raparigas a entrar pelo cano.
O Jerónimo, mais cuidadoso, estuda o terreno. Compreende que o Costa está a fazer o seu papel e, por muito que lhe custe, o Costa e o Centeno ganham pontos em todas as frentes exteriores.
Ainda agora o Financial Times elogia o Costa, e afirma que tem maioria absoluta à vista, porque foi prudente e soube tirar partido dos sacrifícios do Centro-Direita.
O Costa só deu um encosto na Catarina, ao lembrar à atriz, de olho azul e dicção dolente, que vive na angústia de ser notícia, como se a saudade, dos palcos e dos aplausos, não a largasse.
Ela gosta de mais bis. Isso dá-lhe oportunidade entrar naturalmente na ribalta sem as pessoas pensarem que o que ela quer é protagonismo sensacional. Eu diria sensorial.
O leque de mulheres do Bloco, não é para desprezar mesmo quando criticam a Mariana Mortágua por ela querer ir ao bolso dos aforradores do PS com mais de 50000 euros.
A trempe Costa, Catarina e Jerónimo contínua saudável. Um pouco mais de sal na dança pode animar a gente murcha, triste e desconfiada.
O Costa vai ao tango, arrimado à Catarina ou prefere o Jerónimo ao largo, no Fandango?
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C.S
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