A insistência americana e europeia em acabar com a guerra na Síria é uma falácia, um logro que teima em tratar algo acidental e provocado por ocidentais que os criminosos do Daesh aproveitaram para avançar no terreno com a cumplicidade de traidores vendidos aos interessados em derrubar Bashar Al-Assad e fazer o mesmo que tinha sido executado na Líbia, onde ficaram instalados o caos e esconderijos de terroristas.
Vladimir Putin se for na conversa do Obama verificará que o Daesh voltará a ganhar os 30 por cento de terreno que já tinha ocupado com a ajuda dos chamados rebeldes que conhecem cidades e populações.
Isto é o essencial que tem de ser entendido para que a estupidez não só acabe por destruir um país organizado e feliz, e termine colocando em risco a Europa e a Rússia.
A Turquia ao atacar os curdos do norte da Síria abre a brecha para a Rússia ser infiltrada pelos loucos enraivecidos por aquilo que aconteceu no Iraque e a mortandade de familiares do Daesh inicial, que começou o pretenso Califado do Estado Islâmico, precisamente no Iraque depois dos ataques dos EUA, e que o alargou à Síria quando Obama, apoiou os rebeldes e disse que Bashar Al-Assad os perseguia e matava, quase o mesmo que acontece nos Estados Unidos da América onde os ataques são diários, umas vezes por jovens ou adultos desvairados, outras por polícias cientes que nunca são castigados pela morte de pretos e brancos.
Os EUA sabem que o Daesh utiliza crianças e jovens ignorantes que pensam que morrem e ressuscitam mais felizes. São bombas humanas disponíveis para destruir onde entenderem.
John Kerry veio ontem afirmar que um acordo está quase concluído para acabar a guerra. Os EUA querem um acordo de cessar-fogo, com quem? Com o Daesh? Estes, se apanham o Kerry, degolam-no.
Mal o homem acabou de falar, o Daesh aproveitou a pequena trégua para com os seus suicidas de aspeto inocente, e os fazer explodir. Em Ohms morreram cinquenta sem saber porquê e em outros quatro locais morreram mais oitenta porque a conversa os deixou descuidados e à mercê da canalha criminosa, apadrinhada pelas nações que, consciente ou inconscientemente os apadrinham.
Misturar guerra com terroristas é um jogo perigoso que o povo americano pode vir a pagar a um preço muito alto.
Obama teve todas as condições para ser um dos Presidentes mais amados em todo o mundo. Até lhe foi concedido o Prémio Nobel da Paz. Acaba por destruir a Líbia de maneira inqualificável e não descansa enquanto não fizer o mesmo à Síria.
Entre George W. Bush e Obama, não sei qual dos dois ficará a ser o mais odiado nos compêndios de história.
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C.S
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