Deixar o Seguro a marinar durante um ano e o comer, depois de lhe garantir fidelidade, é de Costa.
O Costa apunhalou o Seguro.
A traição em Portugal paga-se cara. O Costa não percebeu isso e perdeu escandalosamente as eleições que lhe estavam garantidas à partida.
Espantado pelo insucesso tomou um Xanax foi até à retrete e descarregou sobre todos os conselheiros que lhe aplaudiram a vitória antecipada.
Naquela casinha onde todo o fraco faz força, o Costa voltou aliviado. Convocou o conselho dos cagões que não deram o braço a torcer. Presunção foi coisa que nunca mais lhes faltou desde o dia que enriqueceram de repente ao vender o país como entenderam e apoiaram outros que se foram governando de maneira mais visível num Estado permissivo que deixava roubar em nome do povo, assaltar em nome do povo, destruir em nome do povo, ocupar em nome do povo, cercar em nome do povo, insultar em nome do povo, prender em nome do povo, assassinar em nome do povo, e tudo sob a proteção dos heróis da revolução e dos Tribunais Revolucionários, que prejudicaram o povo.
O Costa comeu o Conselho com facilidade, e sentiu-se mandatado para comer a Catarina e o Jerónimo.
A Catarina não viveu os tempos das suas bases, quando a UDP (Unidos Dividiremos as Pratas) saquearam a embaixada da Espanha e o Palácio Nacional da Ajuda sob a capa da deflagração de um incendio que nunca foi investigado. Arderam 500 quadros, alguns dos quais foram vendidos em Paris pelos revolucionários que a partir daí nunca mais deixaram de viver em revolução permanente. A Catarina não sabe nada disto e é muito ingénua. Em vez de pensar, meditar, estudar, aceitou o buraco negro onde o Costa a quer meter para entrar no espetáculo e acabar o Governo a golpes de mentira apalavrada.
O Jerónimo é mais duro de roer. Sabe toda a infâmia onde o seu Partido esteve metido. Para fazer a vontade ao Costa não ia engolir sapos, mas muita bosta. Tudo está registado, o Partido Comunista seria virado e revirado de todos os lados e o Jerónimo já não tem cabedal para aguentar a afronta e os enxovalhos.
O Jerónimo não acredita no Costa. O tipo é bipolar é bipolar, bi bi bi, como diz a canção. O melhor é deixá-lo espernear ao lado do Soares, do Alegre e do Almeida que estão habituados a transformar as derrotas em vitórias democráticas sempre a favor dos socialistas bem instalados na vida e com explicações convincentes para todos os que teimam viver no engano.
No teatro anuncia-se uma tragédia negra. E, se não fosse o povo o grande sacrificado, todos pagávamos para ver até onde vai a ambição do homem.
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C.S
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