A Democracia Orgânica, ao contrário da Democracia Representativa é a que protege todas as pessoas.
Enquanto a Democracia Representativa, aquela que desde há 45 anos tem servido para desgoverno do País através da corrupção, do nepotismo (favorecimento de familiares) e do engano, a Democracia Orgânica porque está interligada em todos os sectores da Sociedade, as suas defesas são automáticas por serem escrutinadas com menos espalhafato, mas mais eficácia até a Sociedade se tornar mais justa, mais igualitária e mais natural.
Salazar conseguiu provar isso sem fazer alarde sobre o assunto ao retirar Portugal da escabrosa miséria em que a Primeira República o tinha deixado.
Ele tomou sempre opções em que o beneficiário foi sempre todo o povo.
É fácil verificar isso. Passado pouco tempo sobre esta política natural e descomplexada, o Escudo que antes não tinha qualquer cotação: no final dos seus anos à frente do Governo, era uma das moedas mais fortes do mundo. Quando em 1945 estive em Espanha, pela primeira vez, o Escudo valia mais de duas Pesetas.
A Democracia Representativa ao passar para as mãos dos eleitores que escolhem os seus representantes, que não conhecem, estes, quando se apanham nos cargos fazem o que entendem e agem, muitas vezes, mais segundo os seus interesses, do que com os interesses do povo que representam.
Basta comparar com a Democracia Orgânica seguida por Salazar para, sem qualquer facciosismo, verificar o resultado de um, que começa um Governo, sem um cêntimo e o da Revolução dos cravos que parte com os cofres cheios que depressa esvaziam e ainda com uma dívida astronómica sobre os mercados externos.
Quanto ao comportamento, tive oportunidade de afirmar na Assembleia da República, que era muito mais livre em Portugal, no Estado Novo, do que na maioria dos Estados Europeus onde tinha trabalhado. E provava-o contra qualquer demagogo que me contestasse.
Salazar era totalmente contra a infiltração do Comunismo em Portugal, tal como foram os Governantes da Primeira República porque todos conheciam as centenas de milhares de mortos que provocou para provar a viabilidade de uma ideia, em alguns pontos aceitável, mas que ao fim de mais de setenta anos verificaram ser impraticável e o comunismo ter desaparecido do país que o tinha defendido.
Salazar prova também que não está contra a política que cada Governo pretenda seguir e defender nos seus próprios países, mas não fazer o inferno na casa dos outros. Ele não vota a favor do Plano Anti Komintern contra a URSS, apesar de pressionado pela Europa. Ser Estadista é bem diferente de ser oportunista.
Também Churchill não ia na conversa da Democracia Representativa que abria a porta a coisas muito boas, juntamente com o escancarar todo o sistema às falcatruas, à libertinagem mais sórdida de que a juventude é a grande vítima e por isso o seu desaparecimento em plena força da vida porque tudo é permitido.
A Democracia Representativa só é válida em países altamente evoluídos que respeitam o bem estar de uns e outros, onde não há invejas e ganância insaciável de uns em desfavor de outros.
Normalmente, a Democracia Representativa favorece sempre muito mais uns, que outros. Por esse motivo, Salazar escolheu a Democracia Orgânica onde os Sindicatos e as Associações patronais se equilibravam no trabalho e nos seus interesses, como ficou provado pelo estado em que encontrou o País e anos mais tarde quando a doença o colheu de surpresa, como o deixou.
Coloque a máscara. Amanhã continuamos a conversa. Mas antes ainda lhe desejo um bom ano 2021 e seguintes. Quanto melhor formos todos, mais depressa saímos deste sufoco. No meu tempo de jovem, o País também foi atacado de várias “epidemias”, desde a varicela, a papeira, o sarampo, a escarlatina, as lombrigas, a raiva, a Tuberculose.
Eu tive sarampo, devia ter os meus quatro anos. Lembro-me dele porque as janelas do quarto estavam cobertas com tecido vermelho.
A vacina da tuberculose, era obrigatória e eu que nunca achei piada a vacinas, adorei aquelas riscas que uma bela enfermeira, no Liceu Nun’Álvares, em Castelo Branco, no meu primeiro ano, me fez uma festa, com mãos de veludo e voz cantante, que de tão embevecido que estava teve o Dr. Alberto Trindade, me dizer: ó rapaz, olha que a sessão acabou.
Serviço excelente. E os portugueses têm de ser sempre os melhores em tudo quanto fazem. Melhores na Dicção, melhores nas canções com sumo e harmonia, melhores no trabalho manual. Melhores em tudo.
Na passagem do Ano estive com imensa gente até às duas da manhã. O Miguel conduziu-me desde Portugal até aos Estados Unidos através da Antena 1, que nasceu comigo e lhe tenho sido sempre fiel. Depois não resisti ao Noticiário. Ouvi e adormeci.
Desejo a todos um ótimo 2021. Espero que sejam tão felizes como eu, mas com um pouco mais de dinheiro.
Com trabalho, livros e ideias, não há vírus que resistam.
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C.S
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