Quem gostar de escrever e o queira fazer com perfeição tem no Padre António Vieira e no Professor Oliveira Salazar a beleza da escrita, a clareza do pensamento e a propriedade gramatical.
Lembrei-me do Padre António Vieira. Faz hoje 316 anos que faleceu.
E do Dr. Oliveira Salazar pela escrita e previsão do tempo em que vivemos.
O Padre António Vieira, além de orador sagrado foi político, Estadista eminente. D. João IV nomeou-o embaixador e enviou-o Europa fora para defender os nossos direitos depois da Restauração da Independência.
A sua capacidade como Diplomata sobressai pela argúcia como defende os interesses da coroa portuguesa, os Índios, os Judeus.
Só a sua inteligência, saber e dialética o salvam da Inquisição.
Tanto os sermões do Padre António Vieira como os discursos do Professor Oliveira Salazar, além de darem a noção perfeita do que é a elegância da escrita, e como deve ser utilizada de maneira clara, compreensível, sempre em tom elevado para forçar o leitor ou o ouvinte a ganhar mais força intelectual.
É o segredo destes dois génios do bem escrever para bem produzir.
Oliveira Salazar consegue transmitir o que é necessário ao povo e enviar, muitas vezes, mensagens ao mundo. Por esse motivo, raros foram os políticos que não o procuraram para ouvir a sua opinião e o seu sensato e natural conselho numa época conturbada.
Li um dos seus discursos na Revista “Lisboa Espaço”. Ele chama a atenção para o terrorismo. Afirma que “seria grave risco deixar arreigar a convicção de que o terrorismo é invencível”
Falando sobre a Europa diz “Sob o aspeto europeu, o mais grave da política norte-africana está em que o Mediterrâneo é demasiado estreito para se desenvolverem nas duas margens povos hostis”
Pensando sobre este ponto cheguei à conclusão, se calhar com presunção, que aquilo que vai acontecer com o Califado do Estado Islâmico é que ele se deslocará para África aproveitando as fragilidades da Líbia e de outros povos, sacudidos por pequenos conflitos e muitas mortes.
Os do Daesh vão proceder de maneira idêntica aos Judeus quando regressaram à Palestina. Vão comprar terrenos e aí instalar tudo quanto puderem retirar do Iraque e da Síria. Na Líbia já têm vastas extensões que dominam com facilidade.
Não sei se isto será assim, mas tenho a impressão que no Iraque e na Síria pode ter acabado o martírio que os Ocidentais despoletaram e a cujos catastróficos e nefandos resultados temos assistido e também sofrido.
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