Governar um país é extremamente complicado. E mais complicado se torna quando as portas de todos os outros se fecham.
Tomemos como exemplo Portugal.
A Primeira República, 1910-1926, devido a todas as promessas que fez ao povo e que não conseguiu cumprir imediatamente, viu-se sufocada por centenas de greves que pioraram a situação de tal maneira, que os Governos caíam uns a seguir aos outros sem que os países “amigos” os ajudassem com abertura de créditos. Bem pelo contrário, a Inglaterra e a Alemanha combinaram mesmo dividir as colónias portuguesas entre eles. Mas, de repente, rebenta a Primeira Guerra Mundial, 1914-1918; os políticos forçaram a entrada no conflito para salvarem as colónias.
Além de morrerem milhares de soldados portugueses no conflito, a situação económica agravou-se: as prisões encheram-se e a miséria tornou-se uma chaga em todo o país.
Ninguém emprestava dinheiro à Primeira República. Os militares fazem a revolução do 28 de Maio de 1926, decretam a Ditadura Militar e pedem à Sociedade das Nações um crédito de milhões de Libras para conseguirem governar. A Sociedade das Nações não emprestou. Não tinha garantias de receber e impôs condições vexatórias que os Militares não aceitaram.
Em 1928 Salazar foi chamado a Ministro das Finanças. Garantiu que resolveria o problema desde que o deixassem trabalhar sossegado e os Ministros não pudessem gastar mais do que ficava combinado.
Partindo do nada, do menos zero, Salazar recuperou Portugal e tornou o escudo uma das moedas mais fortes do mundo.
A Venezuela encontra-se numa situação idêntica. O grave, a grande infâmia, é que num mundo onde tudo de bom é possível, a Venezuela tem um conjunto de chacais, de cães da pradaria, que outra coisa não são, que os mais estúpidos dos seres humanos. A partir do momento em que os Venezuelanos rejeitaram as ordens dos americanos, todos os países ocidentais fizeram o mesmo.
O mundo mudou imenso. Aquilo que Salazar conseguiu fazer sem qualquer auxílio externo, hoje é quase impossível porque os avanços tecnológicos que permitiram a construção de grandes refinarias, precisam de peças para funcionar, assim como as outras indústrias. Esse material está nas mãos de quem lhes aperta o garrote e não as fornecem.
A Venezuela sobrevive com grande dificuldade e não será por qualquer outra mudança política que ela melhorará a vida do seu povo.
É necessário uma ajuda urgente à Venezuela para que a fome e a falta de medicamentos não dizime um dos povos mais cordatos e doces neste mundo onde a hipocrisia humanística é a regra geral.
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C.S
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