Sábado, 23 de Julho de 2016

Eles celebram-se no país miserável, pedinte, subserviente

Todos os ex-Presidentes, falhados nos propósitos de transformar Portugal num país mais próspero e mais livre, banqueteiam-se à vista de um povo faminto que os olha de maneira desprezível.

Verificou-se isso quando Marcelo, de camisa desabotoada e de sandes na mão derrotou os convencidos, Eanes, Mário e Sampaio, que se tinham juntado ao candidato que lhes oferecia mais confiança para manter tudo igual e empalmar o povo com democracia, liberdade e outras vulgaridades que engodam a mentira para convencer os jovens que nunca viveram no Estado Novo e não souberam como era o prazer do trabalho, da liberdade e da alegria num país que saía da pobreza abjeta da Primeira República e conquistou, dia a dia a segurança, o conforto e o orgulho de reerguer o País, não à custa da bajulação que amesquinha um povo inteligente e capaz quando é guiado por chefes que não gastam em viagens, almoços, talheres, automóveis e outros luxos, o que faz falta.

Nem mais liberdade nem mais democracia foram alcançadas, exceto para eles.

A prosperidade apregoada chama-se miséria, pelintrice, pedinchice e subserviência.

A liberdade é muitas vezes inferior à que existia.

Quem pode ser livre ou democrata se não tem dinheiro, se tem fome, se não tem emprego?

Mas eles celebram-se, publicitam-se, fazem a propaganda do sucesso que não existe.

Sábado de almoços, homenagens e enganos na tasca de S. Bento ou noutro lugar. É país de ficção, totalmente surreal e badalado pela Comunicação Social que entra no jogo dos interesses.

Almoço de companheiros para celebrar as fortunas que acumularam enquanto o povo desceu à misera Primeira República, onde o desemprego, a fome e o infortúnio era o resultado de uma democracia que protegia os amigos instalados e conluiados.

Compare-se o capital com que entraram há 40 anos e o que possuem com os apertos do povo, que hoje sim, vive da ilusão, do futebol, e dos ardis da dialética dos prestidigitadores, dos rádios e das televisões.

Portugal tornou-se um país de enganos.

Há uma réstia de esperança no Marcelo. Oxalá não desiluda.

 

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C.S

publicado por regalias às 17:23
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