Todos os ex-Presidentes, falhados nos propósitos de transformar Portugal num país mais próspero e mais livre, banqueteiam-se à vista de um povo faminto que os olha de maneira desprezível.
Verificou-se isso quando Marcelo, de camisa desabotoada e de sandes na mão derrotou os convencidos, Eanes, Mário e Sampaio, que se tinham juntado ao candidato que lhes oferecia mais confiança para manter tudo igual e empalmar o povo com democracia, liberdade e outras vulgaridades que engodam a mentira para convencer os jovens que nunca viveram no Estado Novo e não souberam como era o prazer do trabalho, da liberdade e da alegria num país que saía da pobreza abjeta da Primeira República e conquistou, dia a dia a segurança, o conforto e o orgulho de reerguer o País, não à custa da bajulação que amesquinha um povo inteligente e capaz quando é guiado por chefes que não gastam em viagens, almoços, talheres, automóveis e outros luxos, o que faz falta.
Nem mais liberdade nem mais democracia foram alcançadas, exceto para eles.
A prosperidade apregoada chama-se miséria, pelintrice, pedinchice e subserviência.
A liberdade é muitas vezes inferior à que existia.
Quem pode ser livre ou democrata se não tem dinheiro, se tem fome, se não tem emprego?
Mas eles celebram-se, publicitam-se, fazem a propaganda do sucesso que não existe.
Sábado de almoços, homenagens e enganos na tasca de S. Bento ou noutro lugar. É país de ficção, totalmente surreal e badalado pela Comunicação Social que entra no jogo dos interesses.
Almoço de companheiros para celebrar as fortunas que acumularam enquanto o povo desceu à misera Primeira República, onde o desemprego, a fome e o infortúnio era o resultado de uma democracia que protegia os amigos instalados e conluiados.
Compare-se o capital com que entraram há 40 anos e o que possuem com os apertos do povo, que hoje sim, vive da ilusão, do futebol, e dos ardis da dialética dos prestidigitadores, dos rádios e das televisões.
Portugal tornou-se um país de enganos.
Há uma réstia de esperança no Marcelo. Oxalá não desiluda.
Anterior “Portugalex e Marcelo evitam a paranoia em Portugal”
C.S
. Portugal, País de marinhe...
. Acredito na inteligência ...
. Todos mandam, ninguém se ...
. “Liga” perde combate na c...
. Em 146 a.C destruíram Car...
. O fim da guerra com estro...
. Estupidez criminosa alime...
. Tanto quis ser pobre, que...