Li no “Diário Económico” que 21 mil professores contratados já desistiram de dar aulas.
Não há fome que não dê em fartura. Falta de emprego não há. Há gente que entra em outros empregos com maior remuneração e menos dores de cabeça só de ouvir a algazarra dos miúdos, os berros dos pais e por vezes umas chapadas dos mais brutos e que não respeitam ninguém.
Os problemas com o excesso de alunos formados nas Universidades ou nos Politécnicos nunca foi a falta de empregos, foi sempre o matraquear imbecil de quem não percebe do assunto e tanto repete que não há emprego, que não vale a pena estudar e outras parvoíces do género que os jovens vão no embrulho.
Claro que os Governos deviam insistir e desmontar constantemente o zurrar de quem não sabe o que diz e só pretende desmoralizar a juventude para que ela não suba na vida com medo de eles próprios ficarem sem emprego ou até só pela inveja comezinha que encasca a maldade não só nos pés mas na cabeça destes brutinhos que vieram ao mundo para chatear toda a gente.
Qualquer curso serve para tudo. Um curso serve para abrir mentalidades, para compreender melhor o que se diz, para manusear melhor a ferramenta, enfim, para viver melhor.
E dou os exemplos mais simples, para que mesmo os invejosos e aqueles que parecem só estar bem com o mal dos outros, sem perceberem que o mal dos outros se reflete, mais cedo ou mais tarde, neles próprios.
Qualquer curso dá para Deputado, Secretário de Estado, Ministro, Primeiro-Ministro, Presidente da República.
Alguém contesta o que estou a dizer? É verdade ou não?
Mas até sem qualquer curso qualquer borra-botas pode ser Deputado.
A diferença está que, com um curso, a pessoa fica mais habilitada a compreender o que se diz e o que se pede.
A demonstração do que digo está à vista de todos. Portugal não progrediu como devia porque a quantidade de borra-botas e de videirinhos como Deputados e Governantes foi excessiva.
Portugal pode voltar a ser um dos países mais ricos e felizes do mundo desde que todos queiramos.
Na Universidade brilha a teoria que, em companhia com o trabalho, com o fazer, o manusear, o sujar as mãos o folhear, muitas vezes, os documentos se atinge o Topo sem ser necessário a gritaria que arrasa os nervos e não serve para ninguém.
Volto ao “Diário Económico”. Durante o mês de Agosto trouxe “O melhor de Portugal” um conjunto de Homens e Mulheres que se têm distinguido em Portugal e no estrangeiro devido às suas capacidades e ao seu trabalho. Julgo que em algumas bibliotecas poderão ler, observar e pensar sobre esta gente que em vez de chorar o seu destino foi à luta e o agarrou.
C.S
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