O Ministério da Saúde apesar de tentar organizar os Serviços para melhorar o atendimento dos doentes e travar o escandaloso desperdício de tempo e de dinheiro que o serviço Nacional de Saúde propiciou, não consegue.
Os utentes passaram a servir-se dele para tudo e a maioria das vezes para passar o tempo à conversa com algumas amigas que inventavam umas dores para nas salas de espera colocarem as conversas em dia sem se preocupar com o tempo tirado a médicos, enfermeiros, bombeiros e doentes a necessitar de cuidados urgentes.
Aquilo que se passava era de uma inconsciência total devido aos gastos exorbitantes que o atendimento destas pessoas acarretava e que muitas vezes fazia exames caríssimos sem qualquer utilidade.
O Ministério da Saúde, com as taxas moderadoras e outros procedimentos lá foi conseguindo travar a doença da conversa hospitalar como já era conhecida e comentada esta atração pelos serviços médicos gratuitos, mas que custava milhões ao Estado.
Mas se uma parte dos gastos improdutivos acabaram, há ainda outros, não menos gravosos que continuam a ser cometidos sem que ninguém lhes ponha cobro através de uma simples ordem organizativa emanada do Ministério para evitar reclamações nos diversos pontos do país.
É o caso dos doentes que têm de ir de ambulância aos hospitais e às clinicas, a trabalhar em colaboração com os serviços Estatais, onde vão mostrar o resultado das análises.
Aquilo que acontece é que, a maioria das vezes, a ambulância com o doente espera várias horas pela consulta e ela resume-se ao médico olhar para o papel onde está a situação do paciente, assina e ao fim de 3 ou 4 minutos está despachado.
Perdeu-se tempo com a ambulância, dois funcionários da mesma, uma enfermeira e o doente que ali ficam parados por algo que podia ser resolvido de maneira bem mais simples e menos onerosa.
Os Serviços de Saúde continuam a trabalhar como se ainda vivêssemos no tempo do Senhor D. Afonso Henriques e os meios informáticos estivessem a séculos de existirem.
Em casos como este ou idênticos é fundamental que as fichas médicas sejam enviadas para os Serviços Clínicos no dia da marcação médica através dos meios informáticos.
O médico olhava o resultado dos exames e de imediato daria a resposta.
Aqui tem o Ministro Paulo Macedo mais um aspeto onde o Estado pode poupar bastante sem prejudicar os doentes e sem ocupar serviços de ambulâncias que podem ficar impedidos de acorrer a situações mais graves.
O português teima em fazer o que entende, mas é bom entender que foram os gastos exagerados, sem rei-nem-roque que nos levaram à situação desgraçada em que o país se encontra.
E quem sofre é o povo, mas muito por culpa dele próprio que reclama quando não deve reclamar e deixa passar o mais importante sem qualquer preocupação porque não distingue o bem do mal, devido, em grande parte, à confusão em que este país se encontra.
C.S
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