O segredo do sucesso de qualquer ensino está mais em quem ensina, do que em quem aprende.
O professor, além do assunto que ensina, tem de ter vasta cultura e ser um intuitivo (alguém perspicaz psicologicamente).
Os cursos vocacionais por terem uma componente teórica mais leve e uma componente prática atraem com mais facilidade a maioria dos jovens.
O êxito das Escolas Comerciais e Industriais, que foram destruídas por demagogos ignorantes, deram ao País um escol de gente que conseguiu transformar um país paupérrimo e desacreditado num País de trabalho, evoluído e próspero.
Tendo sido criadas na Primeira República foi no Estado Novo que a sua ação se fez sentir com a ordem nas escolas e a dedicação de professores que tinham cultura e conhecimentos práticos da vida.
Dessas Escolas saíram três ministros, um Presidente da República e vários Diretores-Gerais, o que prova que essas Escolas não diminuíam os jovens que as frequentavam. O acesso à Universidade era idêntico ao dos Liceus.
Os cursos Vocacionais para os jovens, devido à sua maneira de ser e ao desagrado como frequentam as aulas, podem ser uma porta para eles atingirem outros patamares mais altos, mas que numa determinada idade, nada lhes dizem.
A Alemanha é o país que há mais tempo implementou estes cursos e com total aproveitamento de toda a sua juventude.
Os jovens inscritos no ensino regular desde que não tivessem aproveitamento eram encaminhados para o Ensino Vocacional, embora pudessem regressar ao Ensino Regular.
Não pondo em causa o Ensino Regular julgo que o Ensino Vocacional para os jovens com pouco interesse no Ensino Regular, onde algumas matérias são cansativas por extensas e pouco claras pode ser a solução. Logo que motivados pelo saber mais teórico podem regressar à primeira escolha.
Tanto no Estudo Regular como no Vocacional a disciplina é a chave do sucesso. Professor que não consiga manter a disciplina ou passa a outra profissão ou coloquem-no na secretaria a preencher papéis.
O Ensino Profissional Vocacional, tipo CQEP (Centros de Qualificação e Ensino Profissional) têm de ser diferentes.
Aqui, os jovens, normalmente adultos, interessa aquilatar o que sabem e serem classificados rapidamente pelas competências que demonstram de maneira a dar-lhes um documento que lhes abram as portas não só em Portugal mas em todos os países da União Europeia tal como está estabelecido de há vários anos a esta parte.
Ján Figel, Comissário Europeu da Educação em 2005, foi claro ao afirmar:
A resposta da União Europeia tem de ser a formação vocacional.
C.S
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