Salazar e Marcello Caetano tinham a noção exata dos resultados da descolonização e por isso a evitaram até encontrar uma solução que não prejudicasse os descolonizados, como veio acontecer com Angola e Moçambique que, envolvidos em guerras civis, mataram mais de quatro milhões de inocentes.
Em Portugal seria mais simples resolver o assunto, mas Marcello Caetano, doente e cansado com tanta incompetência, depois do Golpe das Caldas, em 16 de Março, avisou Spínola que, com outro Golpe, entregaria o Governo. Este não acreditou e o desastre consumou-se, escudando-se a canalha na Democracia.
Os espertos trocaram um País em franco progresso e a caminho dos níveis de desenvolvimento europeu, pelos seus interesses, pelas suas vaidades, pela fanfarronice.
O resultado está à vista e só não o aceita quem é burro, não passa fome e continua a espremer até ao tutano, o país que já é osso seco.
O episódio da Caixa Geral de Depósitos vem colocar a nu e desmascarar a cambada governativa que não teve a coragem de colocar um freio nos esfomeados parasitas que esfarraparam Portugal, o tornaram mendigo da Europa, mas eles podres de ricos.
E já não conto com os 25 mais ricos de Portugal que só eles somam 15 mil milhões de euros.
Resumindo e concluindo: quando um Domingos e as suas fraldas recusam mostrar a declaração de rendimentos e património agregado, é sinal que sentem vergonha do que receberam em comparação com os milhões de pobres que labutam nesta lixeira que mal lhes chega para comer.
A culpa é de todos os que aceitaram a degradação de Portugal desde o 25 de Abril.
A culpa é de todos os que calaram os exageros dos pagamentos e das mordomias que agora tentam esconder.
A culpa é dos Sindicatos e das suas centrais Sindicais que enganaram sempre os trabalhadores dizendo que os defendiam e atiraram milhões de euros ao vento em vez de os capitalizar a favor dos trabalhadores que ganham por mês a miséria de 557 euros, preço de um almoço dos oligarcas que escondem a declaração de rendimentos.
Estamos no país do Carnaval, da morte a prazo, da estupidez Abrilina.
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C.S
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