O fecho, em grande escala, de escolas causa perplexidade e indignação por todo o país.
A Saga começou com o Governo de José Sócrates e estendeu-se até ao de Passos Coelho. Esperemos que fique por aqui.
Na verdade a diminuição da população jovem tomou proporções trágicas e os Governos não tiveram outra opção do que aproveitar o momento para melhorar as condições de ensino dos miúdos deslocados.
Aqui há cinco anos, uma das minhas filhas, que tem casa em Lisboa e sempre lá ensinou teve de ir para Terras do Côa por causa de quatro alunos. As pessoas eram todas muito simpáticas, mas as crianças necessitavam de mais para que o seu rendimento se igualasse ao dos outros meninos.
Minha filha chegou à conclusão que o Governo tinha de resolver aquela e situações idênticas. Parecia que aquelas escolas se mantinham abertas mais para dar emprego aos professores do que para beneficio dos alunos e das populações.
No Estado Novo também foram construídas imensas escolas. Tudo feito com muito critério. Nas sedes dos concelhos os edifícios eram grandes, sólidos e feitos segundo os padrões da época, muitos ainda existem e funcionam. Nas terras mais pequenas, os edifícios eram menores e nunca para mais de 30 crianças. Hoje os tempos são outros, as acessibilidades mais fáceis e é normal que, querer dar o melhor à juventude é inteligente e uma atitude louvável. Por esse motivo, com alguma exceção ou exagero parece-me que os Governos procederam de maneira atilada.
Quanto aos gastos exagerados, que afundaram este país e colocaram o povo na situação em que se encontra, estão os desperdícios de dinheiro em muitos equipamentos para as populações que geraram enormes dívidas às Câmaras municipais e às Juntas de freguesia. Falo das piscinas à distância de 15 minutos umas das outras que geram prejuízos constantes por falta de utentes e por terem sido construídas com dimensões exageradas que agravam os gastos, não só de água, de luz, de manutenção.
Isto foi feito para mostrar o quê? Vaidade? Ignorância?
Pior e mais grave foi o que sucedeu com os parques desportivos, também todos feitos em quantidade e sujeitos a manutenções dispendiosas. Destacam-se destes os Estádios de futebol que os Presidentes de Câmara exigiram que fossem construídos nas suas cidades sem se preocuparem com as consequências.
António Guterres em vez de dizer não e demonstrar aos incautos que mais tarde os grandes prejudicados seriam as populações, preferiu ceder, julgando que assim ganharia votos. Erro total. Hoje algumas câmaras têm o garrote no pescoço e lamentam a precipitada decisão.
Mas nem o Governo nem o Parlamento sabem o que hão de fazer.
Para passar o tempo, estes últimos chamam-se palhaços uns aos outros. Parece-me que nisto têm razão, pois não se ouvem quaisquer desmentidos.
C.S
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