Ao terminar a Primeira República, 1910-1926, Portugal estava de rastos. Não havia estradas, não havia portos, não havia dinheiro. Mas havia muita miséria, muita fome e políticos bem nutridos que depois da Revolução do 28 de Maio de 1926 se exilaram em Espanha e em França.
A Ditadura Militar que tinha ocupado o poder para salvar o país viu-se sem meios para o conseguir. Mais grave que isso era a recusa dos outros países em ajudar Portugal.
Ao General Sinel de Cordes é entregue a Pasta das Finanças; tenta negociar um empréstimo com a Sociedade das Nações, mas as condições eram tão vexatórias, iguais às da Troika, que os militares recusaram.
Chamado Salazar a dar o seu parecer, este afirmou que era possível reverter a situação de bancarrota, se o deixassem trabalhar em sossego e confiassem na sua inteligência, honestidade e amor à Pátria.
Os militares da Ditadura sabiam bem o que os ingleses e alemães tinham combinado antes da Guerra: dividir as nossas ex-colónias entre ambos. Mas desentenderam-se. A Primeira Grande Guerra, 1914-1918, evitou o esbulho dos territórios.
A Venezuela encontra-se numa situação idêntica. Atrasados mentais e mensais estão contra a vítima, menos Rússia, China, Turquia, México, Cuba, Bolívia.
Os Ditadores apertam o cerco tendo como cabecilha, estranhamente, Pedro Sánchez, Presidente do Governo Espanhol.
Digo, estranhamente, porque vai colocar a Catalunha no mesmo pé de igualdade da Venezuela. Se nos próximos oito dias, Maduro não fizer o que o Sánchez exige, ele declara, o insurreto Guaidó, Presidente e a Catalunha independente.
Estou muito preocupado. Já pensei fazer o mesmo que o Cineasta Paulo Rocha, primo direito de uma querida amiga com quem vivi alguns anos. Numa das vezes que fomos a Lisboa ficámos em casa do Paulo e verifiquei que das quatro televisões e, quatro rádios que aí havia, todos tinham cortadas as fichas de ligação.
Não cheguei a falar com ele sobre o assunto, mas penso que ele saturou a loucura em que vive o mundo e quis desligar-se desta confusão que não se justifica; dos seres humanos não se entenderem por ganância, estupidez e prepotência de impotentes.
A Venezuela está a atingir o ponto de saturação. Mais uma espremedela e China e Rússia podem não permitir tanta bazófia.
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C.S
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