Depois do que aconteceu no Iraque e na Líbia, insistir em apoiar os criminosos erros de George W. Bush, de Cameron e Obama ou é tomar todo o mundo por imbecil ou aceitar que fazem parte da pandilha que partilha roubos e infâmias só porque pertencem à NATO.
Os erros de Bush, de Obama e Cameron não podem ser levados à conta de ingenuidade, mas pura cretinice que toda a Europa pode vir a pagar a ferro e fogo se os políticos, estúpidos e incompetentes, insistirem em apoiar os crimes contra a humanidade tendo como desculpa a incoerência de quem pretende proteger a Síria das canalhices e destruições no Iraque e na Líbia que foram a preparação para a limpeza étnica dos povos do mundo árabe sempre com escandalosas mentiras que violaram todos os direitos e liberdades do ser humano.
Que espécie de democracia querem os EUA impor, aos outros povos, quando assassinam a tiro, em garrote braçal, e em plena rua negros desarmados?
Quando a Turquia e a Arábia Saudita tentarem invadir a Síria, para em conluio com os Estados Unidos voltarem a ocupar território onde os seus aliados do Daesh estão a perder terreno, aquilo que vai naturalmente acontecer é o seu confronto com tropas russas e sírias.
A Turquia leva assim avante o seu diabólico plano: fazer que a NATO, da qual é membro, entre em ação e um conflito de inimagináveis proporções pode ser desencadeado com o apoio de uma Europa desacreditada no campo da política externa. Ela vai sentir na pele o mesmo que lhe sucedeu entre 1939 e 1945.
O único país que saiu imune dessa hecatombe foi Portugal devido à superior inteligência e sensatez de Salazar.
Também Churchill demorou tempo a convencer o Parlamento Inglês que Hitler era uma ameaça para a Europa. Se não fosse o Ministro dos Negócios Estrangeiros, Bevin, insistir no perigo de Hitler e Mussolini, a Inglaterra continuaria impávida a ouvir cantar os rouxinóis para quem as promessas e os desmentidos eram verdadeiros.
Bevin foi muito mais duro ao desmontar os erros do seu próprio Partido, o Trabalhista. Durante a guerra teve a coragem de falar sobre a realidade em que o país vivia, ao declarar: “A minha tarefa não é trabalhar para o socialismo: é fazer que o capitalismo funcione.”
Os políticos europeus de hoje não passam de videirinhos, submetidos aos Estados Unidos da América, assinando de cruz e provavelmente levando todos os povos ao calvário.
A Rússia e a China terão de estar sempre unidas para contrabalançar a loucura que grassa no Ocidente.
Não ouvir Vladimir Putin e insistir no engano tal como George W. Bush fez no Iraque e Obama continuou na Líbia e agora na Síria só pode levar ou a uma guerra mundial imediata ou a atentados terroristas consecutivos e insegurança em toda a Europa.
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C.S
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