Dos maiores amigos que tive, dois foram americanos. Um deles foi padrinho dos meus filhos e veio de propósito a Portugal para os batizar.
Conheci-o em Santiago do Cacém.
Na época, nas férias, assessorava um cineasta Húngaro e ele pediu-me para descodificar o que queriam uns americanos: mãe e filho, ambos já de idade. A partir desse momento estabeleceu-se uma boa amizade. A senhora, segundo me disse o filho, Edwin Budge Mead, banqueiro, o padrinho dos meus filhos, gostava que eu fosse para os Estados Unidos.
Por mais promessas que me fizesse, não aceitei. Sabia que não voltaria a Portugal. A fortuna imensa do meu amigo, com a qual sempre me tentou, fez-me ver que perderia Portugal. Gostava de viajar, mas viver e servir Portugal era e continua a ser a minha paixão.
Gostaria que os EUA não me fizessem escrever contra os seus apetites, as suas vontades, as suas imposições e os seus massacres contra o Iraque, a Líbia e a Síria, sempre secundados por alguns rafeiros Europeus.
Neste momento querem impor à Venezuela a Democracia de pataqueira que pontifica em muitos países, entre os quais está Portugal. É este que me preocupa. Ainda há 12 minutos, na Antena 1 ouvi o António Costa falar no reconhecimento das novas autoridades Venezuelanas.
Que autoridades? O Costa o Silva e o Rio estão taralhoucos? Falam como se todos os inconscientes, Americanos e Europeus, já tivessem decidido aquilo que um país soberano tem de fazer.
Pobres coitados. Nem imaginam o sarilho onde se metem.
Afinal, Democracia não é o respeito pela vontade de cada país, é mais a Ditadura leviana dos que pensam serem os mais fortes.
Nos EUA todos os dias há assassinatos, cadeiras elétricas, shutdown e outras maneiras de governar à americana.
Eles não têm o direito de impor regras a quem quer que seja, mas arrastam os videirinhos, os invertebrados, os sem carácter.
O grave é que alguns países subservientes por laxismo, miséria ou incompetência vão a correr meter-se nos assuntos da Venezuela que ao expulsar os Norte-Americanos são primeiro, confrontados com a sua recusa. Agora os americanos já mudaram de estratégia. Querem que os americanos deixem a Venezuela, assim como os diplomatas. Rufam os tambores da guerra!
Se a Rússia e a China apoiarem os aliados venezuelanos, o holocausto aproxima-se. O ser humano morre estupidamente.
Gosto dos Estados Unidos, mas sou incapaz de lhes dar razão quando não a têm.
E se atacam outros países estou sempre contra.
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C.S
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