Tal como Frei João sem cuidados, Portugal vive o esplendor da imaginação que espreguiça pelas calçadas.
Quarenta e três anos é tempo demasiado para uma Democracia que não dá frutos.
A culpa foi de Salazar que não tinha dívidas nem greves nem milagres. O Homem só deu maus exemplos: privilegiava o trabalho, a sensatez e deixou os cofres cheios. Erro. Erro grave.
Vasco Gonçalves, o louco, pensou que o tesouro nascia por inércia. Ao fim de um ano, que o outro Marcello pensou que não se esgotaria antes de dez e a gastar mais do que o normal, foi-se enquanto o Vasco esfregou um olho.
Agora tudo é milagre. O santo dos santos, o mais santo de todos vem confirmar que, através da Escola de Santos, o rendimento está assegurado.
Santos à dúzia, cada um a render dez milhões, a dívida paga-se num ai! É só fazer contas e dividir 241 mil milhões pelos sonhos.
O país vive no Paraíso das invenções. Alugam-se cadeiras de descanso.
O vale do Coa, que ficou sem a barragem produtiva porque as gravuras não sabiam nadar, tem espaço suficiente para ser rentabilizado e vigiado.
Até agora foi despesa e visitantes de cuspo e estragação.
Portugal é rico. Para quê preocupações? Se os espanhóis cá estiveram sessenta anos e não o levaram consigo, estes que o têm espoliado da vergonha, não hão de fazer pior.
Somos terra de milagres! De Santa Maria, dos três pastorinhos, do Costa, do Marcelo e do Centeno, para quê choros e lamentações?
É verdade que não somos a Democrática República da Coreia do Norte. Safado era o Ditador Salazar que tirou Portugal da miséria, da ignorância, era admirado em todo o mundo e morreu pobre.
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C.S
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