Marcelo vai a todas. Ele bem quer segurar o país à beira do precipício. Mas nem ele é bombeiro, nem os fogos se apagam com boas intenções. Só 1% são provocados por causas naturais, os outros 99% são causados por gabirus, preguiça e sujeira.
Todos me dizem que Portugal está a pagar a ingratidão para com Salazar.
Não acredito. Oliveira Salazar e Marcello Caetano nunca acreditaram em maldições. Acreditavam na inteligência, honestidade, trabalho e estratégia bem definida para fazer avançar o País e engrandecer os Portugueses.
Se recordarmos Portugal, antes do desastrado 25 de Abril, verificamos que havia muito mais festas, muito mais alegria e foguetes a rodos.
Os fogos de Verão eram precisamente causados pelos foguetes que nunca foram proibidos, o que não é caso de hoje e com razão.
E com razão porquê? Porque os pinhais e eucaliptais não estão limpos. Os lugares junto às casas ou na entrada dos campos agrícolas estão cheios de combustível inflamável, o que não acontecia naquele tempo.
Contou-me o Sr. Pires, que foi guarda-fiscal, que as Câmaras eram avisadas, todos os quinze dias das situações anómalas que encontravam, para os proprietários serem avisados da limpeza necessária junto das suas propriedades. Tinham um período para o fazer. Caso houvesse nova chamada de atenção da Guarda-Fiscal, da Guarda Nacional Republicana ou dos Guardas Florestais, imediatamente surgiam as coimas que aumentavam sempre que a limpeza não fosse feita.
Hoje, cada um faz a lixeira como entende e o único pagamento é a morte por incineração como já aconteceu às vítimas na Madeira e no Continente.
Culpados? Em Portugal, democraticamente não há culpados, há desleixados e gente que incendeia, mas que não fica na cadeia, nem são colocados a fazer estes serviços.
É proibido educar. É obrigação alimentar e alojar os pirómanos. Não há estatuto de trabalho nem para vadios nem para marginais. Democraticamente não podem ser convidados a trabalhar.
Quando um tipo qualquer veio há uma semana ufanar-se que o país estava mais seguro do que nunca em matéria de fogos, no dia seguinte começaram e com tanta violência que desmentiu as baboseiras do gabarola que não mediu as palavras repercutidas pelos Meios de Comunicação que as fizeram chegar aos ouvidos das bestas humanas que dão pelo nome de incendiários.
Em vez de gabarolices e outras tontices do género como Ordenação do Território sem antes obrigarem à limpeza do dito, ele continuará a arder todos os anos até se tornar um vasto campo de areia, mar, patetas simpáticos, e muita conversa chocha e sem qualquer sentido de futuro.
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C.S
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