Totalmente de acordo com o artigo de opinião de Francisco Assis no jornal Público. Começo este pequeno texto com parte do seu último parágrafo. Ele resume o que, de há 45 anos, se passa em Portugal:
“Os comunistas marxistas-leninistas sempre contaram com o prestimoso contributo dos chamados idiotas úteis”.
Quando trabalhei em 1959 no Consulado Português em Paris, era raro a semana que não via filmes sobre o desenvolvimento da agricultura e da indústria na União Soviética.
Tendo visitado, em 1973, um país comunista, andei meses a pensar como unir as ideias comunistas com as ideias das Democracias ocidentais e, desse modo, dar um pequeno contributo para o entendimento entre os povos e uma maior evolução no caminho da prosperidade e do bem-estar.
Pensei tanto que chegou o 25 de Abril. Aquilo que pareceria uma esperança foi uma total desilusão vincada com desprezo e violência verbal quando em plena Assembleia da República, frente-a-frente com Cunhal eu o acusei de, entre ele e Al Capone, não haver qualquer diferença.
Os insultos ao povo, os roubos descarados, as ocupações de terras, os assassinatos, a vergonhosa descolonização com centenas de milhares de mortos em Angola e Moçambique nas guerras entre os libertados da feroz Ditadura Portuguesa, muito mais Democrática se a compararmos com as Democracias ocidentais, fizeram que povos pacíficos se envolvessem em guerras fratricidas porque tudo foi feito à pressa por pressão de Cunhal e ansiedade de Soares.
Foi e tem sido o bagulho comunista, em células infiltradas nos meios de Comunicação Social e em Instituições do Estado que continuam o desgaste de um povo que deu Novos Mundos ao Mundo e é demasiado bom para quem o teima apodrecer por dentro.
Segundo o povo “Bondade exagerada é burrice chapada”.
Não acredito que Eanes tenha considerado o elogio do 25 de Novembro um tema fraturante.
Este ano foi Vasco Lourenço quem disse o dislate. Seja quem for, a raiz é comunista e reles. Francisco de Assis pôs, com grande mestria, o dedo na ferida e agarrou, delicadamente, os bois pelos cornos.
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C.S
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