O jornal “O Século” que o emproado e democrata socialista Manuel Alegre encerrou alegre e descuidadamente sem se importar de destruir uma valiosa publicação centenária e atirar, com esse ato, centenas de trabalhadores para a rua quando sua excelência era Secretário de Estado da Comunicação Social do Governo do Socialista Mário Soares, “o Século” publicou, em 1950 e em 50 fascículos, uma fabulosa retrospetiva desde 1900.
Em algumas das suas páginas podemos ver e ler o drama dos judeus e dos árabes até à criação do Estado de Israel em 1948.
Os judeus, só depois da terrível, bárbara e desumana perseguição nazi é que começaram a pensar seriamente em voltar à Palestina ou criar um Estado onde houvesse espaço e condições para tal. Um território Ultramarino Português esteve nos seus planos, mas acabaram por decidir voltar à terra mãe tendo-se servido de Portugal como um dos trampolins para aí chegar ao fazerem de Portugal um porto seguro de passagem, enquanto Salazar determinava que eles fossem instalados em Portugal nos sítios mais agradáveis e fingisse que não sabia das suas atividades para não ter que dar explicações à Alemanha nazi e a Churchill das intenções dos judeus que partiam nos barcos de Bensaúde não se sabia bem para onde.
Os judeus tiveram que enfrentar a oposição árabe e a hesitação inglesa. Com os primeiros batiam-se de armas na mão, com os segundos rebentavam-lhes as comodidades à bomba, destruindo-lhes o Clube Militar Britânico. Assustavam-nos de modo a largarem o território quanto mais depressa melhor. Foi o que acabou por acontecer nesta terra santa, com o diabo à solta, que tem fervido umas vezes em lume brando outras em labaredas furiosas que os judeus têm sabido dominar com muita violência e sangue à mistura.
É neste contexto que o atrevido e “santo” padre Francisco se vai enfiar no infernal caldeirão judaico-palestiniano.
Francisco, o audaz, sabe que tanto o Estado de Israel como o Estado do Vaticano são duas formações de origem judaica, com a mesma inteligência e manha. São filhos do mesmo solo onde os beduínos acamparam e nunca mais largaram.
Francisco confia na família, ama a família e percebe que aos judeus, no meio de tantos árabes, há de chegar o dia em que cansados se descuidem da vigilância permanente e é o fim da valentia e da determinação de ali ficar como guerreiros eternos da glória fatal à espera do Messias que nunca mais vem.
Francisco, santo à força, sabe o risco que corre por ir à Palestina e a Israel para salvar o Povo do Senhor, que também é o seu.
Francisco, perante o desespero dos árabes e a determinação e teimosia dos judeus espera que o espírito do Mufti que sobrevoa Jerusalém lhe dê uma ajuda e os árabes também compreendam que o mundo mudou.
Viver no reino das mil e uma noites, em Jerusalém, Singapura ou Berlim é tudo fruto e inteligência do ser humano.
O Messias quando chegar vai ter dificuldade de escolher onde pernoitar. Judeus há-os em todos os lugares. Até Francisco tem o seu Banco do Vaticano, porquê então continuar com guerras estúpidas e inúteis, neste mundo global e totalmente ligado se a felicidade está onde há paz, pão e dinheiro?
C.S
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