No Parlamento os ameaçadores foram postos na rua com o desprezo dos ilustres Deputados que não querem ser incomodados neste país de babacas e loucos..
Longe vai o tempo em que os cercados em S. Bento, ali ficaram a pão e água, fome, desespero e medo.
Hoje, os senhores Deputados já arrebitam cachimbo.
Pior é a greve dos camionistas de matérias perigosas, que perigosamente arrastam todos os outros que não brincam com o fogo, mas morrem de fome com os salários que lhes pagam.
O Pardal viu a oportunidade e exige, perante um Governo de inocentes e ignorantes, dignidade.
Transportar líquidos inflamáveis não é para amadores.
O Governo tem de saber que estes profissionais são homens treinados durante meses para lidarem com todos os imprevistos.
Imaginem que há um acidente, deflagra o incêndio, há perigo de explosão.
O Governo acautelou os amadores da boa vontade e obediência às ordens, com fatos especiais para eles combaterem as chamas e os fumos?
Levam as botijas próprias para debelar o fogo e se protegerem?
O Governo tem de pensar muito bem no que vai fazer, a menos que arrisque agravar uma situação que é explosiva.
Já pensaram em impor, em vez dos serviços mínimos, a Requisição civil e quem não obedecer ir para o desemprego?
Aquilo que os Sindicatos estão a obrigar a fazer, com o número exagerado de greves, é que aconteça o mesmo que fizeram os ingleses há muitos anos; passam a contratar emigrantes da India e do Paquistão que mantém todos os serviços de maneira impecável e sem quaisquer problemas para a saúde pública.
Tudo o que acontece hoje é fruto dos tremendos erros do PREC que esbanjou a fortuna amealhada e os Governos, uns a seguir aos outros, quiseram ser mais papistas que o Papa.
Ninguém contestou a Revolução e os homens que hoje reclamam salários dignos podiam eles e todos os outros estar a receber quase o dobro da miséria que recebem.
Bastava continuar o trabalho feito pelo Estado Novo, com as liberdades que entendessem, mas sem os insultos, as destruições das indústrias, do comércio e da agricultura para Portugal ser um país de paz e prosperidade.
Que temos hoje? Dois milhões e seiscentos mil pobres e outros tantos à beira da pobreza com uma dívida de 245 mil milhões de euros.
De quem é a culpa? De Governos e Sindicatos.
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C.S
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