Portugal é o país mais feliz e mais louco do mundo.
É o paraíso para os turistas e para quem gosta de viver uma longa vida esparramado ao Sol deste Outono, às portas do Inverno, respirando o ar puro das montanhas e saborear com 23 graus o ar salgado de Faro.
Melhor que isto, nem nos sonhos!
Portugal é um país de turistas e para turistas. Não é um país a sério, mas Xi Jinping não brinca em serviço. Portugal esteve como convidado em Macau durante 500 anos, agora é a vez da China se instalar na Lusitânia.
Depois dos primeiros 37 anos de aflitos e de bancarrotas Sócrates lançou o grito do Ipiranga: a dívida não é para pagar… é para se ir pagando. Como ninguém o entendeu, Sócrates teve de assinar um Programa de Assistência Económica e financeira e deitar a toalha ao chão. O PIB batia os 7 por cento quando não podia ultrapassar os 5,9, mas em 1910 batera os 11,2 por cento.
Para agravar a situação, a agência de Rating Americana Moody’s atirou Portugal para o lixo, o que fez que Portugal entrasse em falência iminente e se tivesse de entregar nos braços da Troika formada pelos beneméritos da Comissão Europeia, do Banco Central Europeu e do Fundo Monetário Internacional, que só em juros, este último, cobrava o dobro de qualquer dos outros dois.
E foi uma sorte. Segundo um amigo meu, Portugal aceitou e não bufou. Mas aprendeu…com o vexame dos três credores, se terem instalado em Portugal com comida, bebida e boa vida para não deixar as contas derrapar.
Posto Sócrates em lugar seguro, foi substituído por Passos Coelho que leva tudo a sério. Os transmontanos não são para brincadeiras. Troika é troica e trocos são trocos. Toca a trabalhar e a esfolar.
Hoje o país vive no melhor dos mundos. Cada um pode fazer as greves que entender. Dinheiro não falta…a dívida não é para pagar…
Três em linha vai ser um sucesso. Os técnicos superiores de saúde e do diagnóstico e das greves já desenharam a receita com a ajuda dos enfermeiros que vivem a soldo dos companheiros que lhes sustentam as mordomias; o Natal e a Passagem de ano.
Este país não é para trabalhar. É para gozar. Quem disser o contrário é tonto, como dizia o meu saudoso amigo José Pires Ramos.
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C.S
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