Foram as greves que deitaram abaixo a Primeira República.
Os políticos para ganhar a confiança do povo prometeram tudo: desde o abaixamento dos preços das subsistências (os alimentos) às greves.
Em vez de beneficiarem o povo, o resultado foi o contrário.
O Governo de Afonso Costa teve de proibir as greves. Os Sindicatos partiram para o confronto. Várias vezes as Forças de Ordem foram sovadas. A retaliação não se fazia esperar. As prisões eram aos milhares.
Entre 10 de Outubro de 1910, data do derrube da Monarquia e da mudança de regime e finais de 1911 foram registadas 237 greves.
Os assaltos a lojas e padarias eram diários. O Governo teve de recorrer ao Batalhão de Voluntários saídos da Carbonária para impedir os roubos.
A Carbonária era uma sociedade secreta revolucionária, muito violenta.
A República tentou tudo para solucionar os problemas, mas a estupidez e a ignorância dos grevistas não entendia que o prejuízo era seu e do povo. Nem servem o socialismo nem a Democracia.
Os do Governo, com greves ou sem greves aumentavam os próprios salários, comiam, bebiam e vestiam do bom e do melhor.
Um dos exemplos mais conhecidos é o do padre João Lopes Soares, pai de Mário Soares, que aderindo à Primeira República foi Governador Civil de Santarém e Ministro das Colónias em 1919.
João Soares, aprendeu toda a lábia patrística. Salazar, tendo também sido seminarista conhecia a escola por dentro. Devido à astúcia dos tonsurados afirmava que os padres dizem uma coisa e pensam outra.
O Padre João Soares por esse motivo não se deu mal com o Estado Novo. No Colégio Moderno, a bandeira de Portugal ombreava com a da Mocidade Portuguesa, para não ter problemas com o regime.
O povo foi sempre o grande sacrificado, mais por culpa de gente que pensa só nos seus interesses, caso dos Estivadores do Porto de Lisboa, pagos muito acima de quaisquer outros trabalhadores, mas que não hesitam em sacrificar todo o país às suas exigências.
Aquilo que pode acontecer, caso não cheguem a entendimento, é o Porto de Lisboa perder todos os seus clientes portugueses e estrangeiros e milhares de milhões de euros se volatilizarem como tem acontecido com as greves até aqui realizadas por inaptos sem tino e tutela sem força.
Espero que o Costa saiba travar quem caminha para a desgraça.
Sugiro que ele leia no DN, de ontem, “Corporações” de Nuno Saraiva.
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C.S
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