Fiquei preocupado quando vi soldados russos humilharem colegas ucranianos no dia da celebração da independência da Ucrânia.
Fiquei preocupado porque conheci e conheço ainda em Portugal muitos ucranianos e russos que são amigos, afáveis, trabalhadores competentes, honestos e inteligentes.
Se perguntarem a empresários ou outros empregadores de mão-de-obra russa ou ucraniana como classificam esta gente, todos lhes dão nota máxima.
Quando Portugal era ainda uma hipótese de reino independente e as pessoas eram poucas e dirigidas por um conde Francês, D. Henrique, que tinha recebido o condado Portucalense por ter casado com D. Teresa, filha bastarda do rei de Leão e Castela, D. Afonso VI, com a condição de o governar e aumentar, caso fosse possível vencer os mouros. Umas vezes vencia, outras, perdia.
Quando vencia e os árabes aceitavam ficar sobre as ordens e as regras dos cristãos tomavam o nome de mudéjares. Quando os cristãos perdiam e se sujeitavam aos mouros, mas podiam continuar com a sua própria religião tomavam o nome de moçárabes porque os seus hábitos e a sua língua mudavam tanto que eram assim apelidados.
Muitas vezes me interrogo se esta terra não tem DOM, se não é uma dádiva da explosão Universal provocada pela força de um Deus desconhecido e que reúne em Portugal o poder de unir todos os povos, devido à energia aqui concentrada.
Nestas lutas iniciais e também, se calhar, porque não havia as distrações dos nossos dias e umas saibradas nem sempre matavam, os autóctones foram ajudados pelos cruzados que se dirigiam à terra Santa para libertar os Lugares Santos da tutela turca.
As cruzadas foram nove e nem sempre correram bem. Na primeira os cruzados foram todos chacinados e só se salvaram aqueles que aqui assentaram arraiais.
Mas a gente continua pouca. É já Portugal, como reino, que D. Sancho, 1185-1211, tratou de cativar população da França e da Flandres que veio para trabalhar e acabou por ficar por cá, porque a água era pura, o vinho magnífico e as mulheres danadas para a brincadeira.
Hoje estamos como naquele tempo. Portugal despovoa-se. Falta sangue novo para continuar esta terra bendita.
Em vez dos russos e ucranianos se martirizarem com guerras sem sentido e totalmente injustas para comunidades que são esperança para o entendimento dos povos, porque não, alguns milhares encontrarem em Portugal o porto de refúgio onde podem viver em segurança?
Aquilo que acontece não é culpa da Rússia. A Crimeia é fundamental para que a Rússia impeça, os avatares do belicismo, de criar ali uma zona de possíveis conflitos e de insegurança permanente.
Esperemos que a Rússia e a Ucrânia se entendam para que o Ocidente não dê o passo mais largo que a perna e todos os povos venham a sofrer da insanidade mental que parece ter afetado os governantes europeus e americanos.
C.S
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