Os debates televisivos são, por norma, uma pepineira execrável a que só os mártires conseguem resistir ouvindo ataques, promessas, mentiras, tudo feito com uma desfaçatez imprópria num país que se diz democrático e de democracia só aproveita o demo.
A vida de milhões de portugueses tornou-se um inferno.
Mas ao debate televisivo entre a Heloísa Apolónia e o Portas prometo não faltar.
A rapariga estuda os assuntos com cuidado, é engraçada, tem uma voz cantante e que chama a atenção. Mal empregada estar enquadrada no Grupo Comunista, a Grande Escola, como lhe chama um ex-comunista, com um esgar de repulsa por ter defendido, durante alguns anos, aquele rebotalho social-fascista como os apelida o MRPP.
Quando Portas soube que o Jerónimo de Sousa lhe tinha metido a Heloísa nos braços ficou feliz da vida e, diplomata como ele é, imediatamente retrucou:
“Em nenhum país comunista haveria um debate com os adversários políticos, porque, se houvesse, era o último. Como sabem, ou lhes cortavam a cabeça ou os prendiam. Em democracia trocamos ideias naturalmente, civilizadamente”.
A Heloísa dos Verdes, que vermelha de vergonha aceitou o vermelho do sangue derramado por aqueles que acreditaram num regime de utopia e por isso mesmo impraticável, vai dentro de semanas cair no regaço acolhedor do Portas e poder brilhar com toda a sua vivacidade.
O Portas vai-lhe dar muitas oportunidades, ele é um cavalheiro e a Heloísa aproveita para defender a sua dama Verde. Esqueça o vermelho, não entre por esse campo para que o Portas não invista desapiedado, ao olvidar que tem na palavra uma mulher inteligente e cativante.
Tenho a certeza que vai ser o debate mais visto e apreciado de todos aqueles que a campanha proporcionar. Dê-nos esse prazer.
Força Heloísa. Eu sou a favor do Portas, mas neste debate estou ao seu lado.
Faço votos para que no final haja o beijo do encontro e a Heloísa sinta que a sua estrela pode ter mudado.
C.S
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