O 25 de Abril trouxe com ele toda a choldra que não sabendo o que diz e o que faz se junta às mentiras mais sórdidas e mais torpes inventadas pelos arrivistas acabados de chegar do estrangeiro e que aos berros de fascismo e Ditadura arrastaram a turba de ineptos e de outros parasitas do mesmo coturno para alcançarem os seus objetivos: trabalhar o menos possível e deitar a mão a tudo o que a tropa e os políticos comunistas e socialistas permitissem.
Cunhal elogiava todos os dias as liberdades que permitiam ocupar casas e roubar herdades. O Soares e o Partido Socialista não se atascaram nesta lama porque Cunhal, arrogante e estupidamente, correu com o Soares como se nunca o tivesse conhecido ou por tê-lo conhecido bem. Tinha sido seu professor no Colégio Moderno. Já sabia as capacidades do rapaz. E viu-se como ele lidou com a vergonhosa descolonização exemplar que, pela pressa, fez que depois da independência morressem milhões de inocentes, quando a Guerra colonial, que durou treze anos, contabilizou menos de nove mil.
A Liberdade do Cunhal e do Soares foi a grande mentira deste 25 de Abril.
Bastaram estes quarenta anos com dois milhões e quinhentos mil pobres para mais de noventa por cento dos portugueses verificarem que essa liberdade foi um embuste.
Mas esta Liberdade fictícia tem de ser defendida pelos quase oitenta mil multimilionários e com militares e políticos altamente pagos em comparação com a miséria de 515 euros que quatrocentos e cinquenta mil trabalhadores recebem, porque os outros dois milhões e quinhentos mil, com duzentos euros sobrevivem a pão-e-água.
Grande liberdade! Grandes libertadores que não mexeram uma palha para receberem um País com 847 toneladas de ouro, cem milhões de contos em cofre e contas certas em 41 anos de Estado Novo e cinco anos de Ditadura Militar até à Constituição de 1933, altura em que Oliveira Salazar foi Ministro das Finanças.
Bem tentam os néscios falar em Ditadura e em liberdade.
Só os ignorantes é que não são capazes de distinguir entre a Liberdade que havia no tempo de Salazar e Marcello Caetano e a Liberdade de agora e também a que existe no resto do mundo. Se tivessem capacidade para fazer esse paralelo verificariam que Portugal era muito mais livre e mais seguro do que os outros países.
Aconselho os iludidos a ler o relatório da "Comissão de Averiguação de Violências sobre presos sujeitos às autoridades militares" depois do 25 de Abril e verificarão onde começa esta liberdade que os simplórios apregoam.
C.S
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