- Como vamos justificar esta atitude?
- Não pense em justificações...a razão não justifica o amor
- Mariana, estes são os momentos mais felizes de toda a minha vida.
- Que bom ouvir isso. Poucos homens sabem apreciar o amor de uma mulher.
- Como pudemos viver durante todos estes anos tão perto e ao mesmo tempo tão distantes?
- O ritmo da sua vida empresarial e de negócios é tão alucinante que raramente teve um curto momento para olhar à sua volta.
Estas coisas acontecem sem nos apercebermos porquê. Eu própria sempre o olhei como o patrão ativo, impulsivo, genial, que à distância comanda todos os empreendimentos onde está envolvido. Embora sempre o tenha admirado pela capacidade de trabalho e pelo seu porte determinado nunca me passou pele cabeça o que está a suceder.
- Também eu me tinha conformado com a vida que levava.
Só agora, nos seus braços, compreendo essa vida tão insípida.
Ganhei estatuto social, posição entre os homens mais poderosos deste País e de boa parte do mundo e quase morria sem ter partilhado, o máximo dos encantos: o ato mais belo, mais sublime e mais nobre que um homem e uma mulher podem realizar.
- O homem e a mulher não sentem prazer se não gostarem verdadeiramente um do outro ou se os preconceitos forem tantos que os impeçam de se tocar descontraidamente.
- Estou felicíssimo. Parece que vivemos juntos há longos anos.
- O Daniel nunca pára um momento.
- Os números, a ânsia de me afirmar na vida profissional tornaram-me cego...
- Mas casou e teve filhos. Eu não fui capaz
- Eu casei com uma mulher de seda. Charan era Indiana.
O prazer flui naturalmente, num rio de loucura e de êxtase.
-Gostava da sua mulher?
- Gostei muito. Depois de enviuvar nunca mais pensei nela. Sentia-lhe a falta. Para não me martirizar sentimentalmente embrenhava-me nos negócios de tal maneira que fiz deles a minha paixão. Nem era pelo dinheiro...
- Ainda a recorda?
- Amei-a. O passado vivia comigo, até hoje.
Coloque a máscara.Previne a gripe, o Covid e deixa de servir de almofada pregadeira. No Parlamento serve para esconder o medo de perder aquele chorudo meio de ganhar dinheiro e esquecer os Reformados com menos de 400 Euros.
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C.S
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