Deito-me e levanto-me a pensar no Corona, de que oiço falar a toda a hora, sem querer ouvir.
Fecho a rádio, a televisão e todas as notificações enquanto estou no computador? É difícil. Se calhar estou a ficar velho. Mas só tenho 85. Daqui a pouco, com Corona e sem Corona, as pessoas vivem pelo menos 170. Confesso que dispenso.
Mas estou com uma certa curiosidade em saber se o ser humano, depois do Corona se une e salva ou se me segue na viagem.
Nada impedirá os Governantes de todo o mundo de se unirem e desenvolverem o planeta, com todas as facilidades que as descobertas no campo digital e com a ajuda da impressora 3D, erradiquem a fome e a pobreza em todas as regiões.
Falemos agora de locutores conscientes, cultos, honestos, com boa e clara dicção e boa voz. São fundamentais.
Também queria ser locutor. O João Alfredo Donas de Sá Pessoa e eu comprámos um gravador a meias para treinarmos. Um dia fomos convidados pela “Rádio Altitude” da cidade da Guarda a representarmos a "Ceia dos Cardeais" de Júlio Dantas. Passados dias, quando me ouvi, fugi de mim apavorado e vendi a minha parte no gravador pelo preço que o João quis pagar. É judeu, está-lhe no sangue. Mas continuamos amigos, apesar de não nos vermos há mais trinta anos.
Os locutores têm de ter uma excelente voz, ser muito competentes e escolhidos por Professores de artes cénicas.
E, se não levam a mal, tenho de recordar, os verdadeiros gigantes da Locução da Emissora Nacional, a excecional Maria Leonor, o Artur Agostinho, o Pedro Moutinho e as graças, e o à vontade do Pessa, entre muitos outros.
Todos em campos diferentes, mas uma verdadeira elite.
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C.S
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