Terça-feira, 3 de Janeiro de 2023

Marcelo, Governos e Portugueses

Depois destas cambalhotas do Partido Socialista estou convencido que Costa poderá surpreender.

Muitos portugueses, felizmente. Ainda se lembram do velhacouto que foi a Primeira República, 1910-1926 e a miséria que seguiu depois dela ter caído, tendo os ex-Governantes, se aboletado em França, com grande pecúlio no bolso, enquanto aqui, para comer tinha que o povo rapar as ervas dos campos ou morrer de fome.

Aquilo que se está a passar hoje é algo semelhante. O País está a bater no fundo.

Ante-ontem, Marcelo chamou a atenção para o facto e apontou o caminho.

Costa sabe que pode contar com o Preidente para o aconselhar, mas que não hesitará em lhe fazer a vida negra se ele persistir nos erros e nos apadrinhamentos duvidosos de ministros e outros funcionários administrativos, que se governam, tal como os da Primeira República se governaram e a seguir impediram a Ditadura Militar de receber um empréstimo para salvar o povo que estendia a mão à caridade ou caía de fraqueza nas bermas dos caminhos.

A situação era tão grave que eles tiveram que recorrer ao Professor Oliveira Salazar que teve de impor soluções Draconianas para socorrer o povo e salvar Portugal.

A sua receita foi tão eficaz que 90 por cento do povo acreditava nele.

Os Militares reconhecidos fizeram-no Primeiro-Ministro (Presidente do Conselho).

Durante quarenta anos, Salazar não só Governou como deu a Portugal uma das moedas mais fortes do mundo. Os cofres ficaram cheios para assegurar o futuro. Mais obras não foram feitas porque não havia gente para as realizar com competência.

As mentiras que os políticos de sargeta propalaram sobre essa época, veem caíndo todos os anos.

Era proíbido escrever, escrevi sempre o que quis. Era proíbido falar, disse sempre o que quís. Ninguém me tapou a boca. Era proíbido contestar, contestei.

A seguir ao 25 de Abril fiz o mesmo, com o mesmo à vontade como antes tinha procedido.

O Povo Português, que é único no mundo, aprendeu muito no tempo de Salazar. Habituou-se a pensar, a poupar e a não fazer greves que o prejudicavam.

Hoje, para evitar as greves, o Governo deve aumentar os trabalhadores como fizeram a Alemanha e os EUA, dispomibilizando milhões apesar de falarem na inflação que dizem gerar. Para eles não há problema e para o resto da Europa há?

Se o Governo do Costa conseguir que a juventude entre nas Universidades e insistir nos trabalhos de muita qualidade, Portugal passa a ter tudo para em 2023, o povo ganhar outra alma, se todos ganharem bem.

Ouvi a conferência de imprensa do Primeiro-Ministro. Disto gosta ele. É como limpar o rabinho a meninos. Passa o tempo, diz o que quer e o povo fica na mesma.

Penso que tudo vai mudar e que Costa leva a melhor. Desta vez o povo verá os seus anseios resolvidos, ou Costa e a sua companhia, vão passar a gemer, no olho da rua, por longas décadas.

Costa não arrisca. O seu amigo Marcelo é imprevisível.

 

Coloque a máscara. Os vírus também são imprevísiveis, tanto picam à esquerda como à direita.

Anterior “Guerra de irracionais, vendidos e corruptos”

C.S

publicado por regalias às 05:57
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2 comentários:
De Carlos Marques a 3 de Janeiro de 2023 às 11:38
Não é bom da cabeça...
A ditadura fascista fez o povo passar fome, mandou a GNR matar quem se manifestava, mandou a PIDE torturar e assassinar quem pensava diferente. Portugal era um país atrasadíssima, e o pouco que tinha era roubado aos povos das colónias que, quando quiseram viver melhor, foram brindados com uma guerra estúpida que prejudicou toda a gente.

A.Costa é um péssimo Primeiro Ministro, e Portugal tem muito caminho para fazer, mas o Portugal de 2022 é muitas mas mesmo muitas vezes melhor que aquela miséria fascista que existiu até 1974.

O lápis azul da polícia política censurava tudo, desde notícias até livros e revistas. As prisões estavam cheias de gente cujo "crime" era querer ser livre. A tortura ia desde a gota de água para impedir o sono, até aos espancamentos mortais.

Salazar e depois os da "primavera" Marcelista foram a pior corja de sempre desde o fim da ditadura monárquica.
As Repúblicas, a primeira e agora está, podem ter defeitos, mas as ditaduras não têm virtudes nenhumas.

Para que servia um escudo forte, se o povo não tinha escudos no bolso e morria aos 50 anos de "velhice"?
Para que serviam as reservas de ouro se o povo só tinha fome e miséria?
Mas este tolo não viu as fotos dos bairros da lata? Dos esgotos a céu aberto? Das crianças descalças? Dos adultos com ossos a querer furar a fina pele?

E não esqueçamos a "neutralidade" na Segunda Grande Guerra, que mais não era do que um apoio envergonhado ao nazi-fascismo, de Franco e Hitler, permitido por uma mera felicidade geográfica: não havia mais nenhum território Aliado a conquistar ao pé de Portugal, só havia mar.

Este texto que li neste blog é o maior insulto de sempre à inteligência que alguma vez já li.

De certeza que os terroristas do MDLP, que tentaram acabar com o 25-Abril à bomba, adoraram ler esse chorrilho de alarvidades. O pessoal do Chega bateu palmas, e o do CDS e IL (e certa minoria reaccionária no PSD) fez de conta que não gostou.

Obviamente, para quem tinha tudo e concordava com tudo, do seu ponto de vista, "não" havia ditadura, "não" havia vencida, e "não" havia miséria.
Mas quem sofreu e quem tem noção e respeita os factos sabe, que a única coisa que os reaccionários não têm é noção!


De Carlos Marques a 3 de Janeiro de 2023 às 11:41
""não" havia vencida" -> ""não" havia censura"


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