Todos os candidatos contribuíram para a vitória de Marcelo ao falarem e atacarem diariamente o camarada presidenciável.
Só os muito ignorantes desconhecem a norma: “falem bem ou mal de mim, o fundamental é que falem.” E eles, tantas vezes falaram, que mesmo quem não conhecia ou hesitava em escolher o candidato foram verificar a posição em que Marcelo se encontrava no boletim de voto e, não resistiram em lá colocar a cruzinha, depois de confirmarem quem apoiava o Nóvoa e a Maria de Belém.
Horrorizados certificaram-se que com o Nóvoa estava o Eanes, o Sampaio, o Soares e o Vasco e na Maria se encontrava o Alegre, o Almeida Santos e outros democratas que falando sempre de democracia amealharam tanto como os dois milhões e quinhentos mil portugueses que vivem na miséria e nos quais nem pensam nem se importam.
Quem deu a machadada final nas esperanças foi a Maria e as subvenções vitalícias. A partir daí a revolta silenciosa traçou o destino dos candidatos.
O Marcelo, que por natureza é simples, inteligente, frugal e trabalhador imediatamente conquistou o povo que pouco mais tem para sobreviver do que pão e água e Marcelo aparecia de sandes na mão, almoço de campanha e de contenção nos gastos.
A inveja e a raiva aumentaram a temperatura. A recordação de Salazar que comia sardinhas, bacalhau e feijão veio-lhes ao pensamento. Compararam o que ele fez para levantar Portugal e comparam o que estes fizeram em autoestradas e campos de futebol. As poupanças de um e os gastos e desvarios dos outros saltaram do pensamento.
Marcelo com o ar de menino inteligente e descontraído ao apontar os erros da Esquerda e da Direita, sem complexos e sem receios, ganhou a força dos vencedores contra a estupidez dos opositores que sistematicamente o atacavam sem que ele se desse ao trabalho de os contradizer. Quando o fazia desmoronava a insensatez e continuava o caminho de sandes na mão e sem gastos sumptuários.
Até eu, que nunca mais lhe perdoei uma palavra irrefletida que uma vez lhe saiu da boca, esqueço o assunto e desejo ardentemente que ele e o Costa sejam capazes de dar confiança, trabalho e salário digno aos trabalhadores portugueses e consigam reerguer Portugal.
Anterior “A tragédia do Médio Oriente e os comediantes políticos”
C.S
. Portugal, País de marinhe...
. Acredito na inteligência ...
. Todos mandam, ninguém se ...
. “Liga” perde combate na c...
. Em 146 a.C destruíram Car...
. O fim da guerra com estro...
. Estupidez criminosa alime...
. Tanto quis ser pobre, que...