Depois de durante cinco anos tentar cativar uma Esquerda feita a martelo, Marcelo compreendeu finalmente que ninguém lhe agradece os beijos e abraços que o enfraqueceram ao longo dos anos.
Falando de uma Ditadura que nunca existiu no Estado Novo, mas sim uma Democracia Orgânica onde a Ordem, a paz e o progresso uniu todos os portugueses e fez salientar todas as suas capacidades e engenho para produzir o que os outros países nos negavam, porque não tínhamos dinheiro para pagar os produtos que nos faltavam.
Não tínhamos. O país arregaçava as mangas e produzia. A CUF foi um exemplo que o 25 de Abril destruiu.
Os sacrifícios foram muitos, mas a partir de 1933 o País cresceu de forma sustentada.
Marcelo, já na Universidade, queria mais. Todos queríamos, mas tudo tinha de ser feito de maneira ponderada para evitar uma situação igual à da Primeira República, onde a doença, as prisões, as greves, a miséria e a morte foram constantes durante os 16 anos, 1910-1926, que durou. Mas os demagogos, encostados a um poder incapaz, achavam que era melhor o caos da fome e da morte à Ditadura Militar que travou a incapacidade dos políticos.
Marcelo era, e é um Democrata. Só que esta Democracia é como um assador de castanhas, cheia de buracos onde traidores, oportunistas e corruptos se esgueiram e impõem os seus interesses à sombra de uma Democracia de sarjeta que protege quem se serve dela e afunda e abre o país à libertinagem e à ofensa sórdida, muitas vezes por culpa de quem abraça imbecis que atacam a autoridade, elogiam mastodontes que morreram podres de ricos, garantindo e mentindo sempre que defendiam a Democracia e os mais pobres.
Marcelo tentou tudo para equilibrar um País desequilibrado. Não conseguiu. Cansou e desejou arranjar uma desculpa para perder as eleições. O Covid, está quase a fazer-lhe a vontade. Agora, queira ou não queira, aguente. É um Homem inteligente. Tem capacidade para ajudar o António Costa e o João Leão a recuperar o País numa Europa, também confusa, mas que quer acertar.
Coloque a máscara, Presidente. Confine, mas não desafine. Dê o exemplo sem recorrer à demagogia.
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C.S
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