O PREC, sigla que designa Processo revolucionário em Curso vai abrandar depois do 25 de Novembro de 1975.
Para o PC, para o Vasco Gonçalves e para os militares de esquerda que tinham perdido nas eleições as ilusões e os votos de um povo embrutecido por tanta demagogia e tanta libertinagem só havia uma solução: aquilo que tinham perdido democraticamente nas urnas ganhá-lo-iam através da força e da propaganda.
Mobilizaram os Meios de Comunicação Social, os SUV (Soldados Unidos Vencerão), a FUR (Frente de Unidade Revolucionária) que insistiam numa revolução armada depois do assalto à Embaixada de Espanha e do cerco à Assembleia Constituinte e tinham verificado que a reação a estes dois momentos tinha sido nula.
Mas aos militares radicais e aos movimentos esquerdistas faltava-lhes organização.
Quando o grupo dos nove passou a vinte e seis comecei a estudar melhor o papel de Melo Antunes. Aquilo que aconteceu com Melo Antunes foi que ele, logo a seguir ao 25 de Abril se prontificou a colocar Moçambique na esfera de influência da URSS, e apressar a descolonização.
Depois de ter cumprido o acordo resolveu redimir-se da traição cometida, da qual Spínola o acusa, e salvar Portugal da esfera comunista.
Julgo que para esta viragem terá contribuído o pai, fiel ao Estado Novo, de que era militar e comandante na Legião Portuguesa.
O golpe do 25 de Novembro começa quando os pára-quedistas radicais e os comunistas iniciam ações militares e ocupam várias bases.
Os militares do grupo dos 26 que antecipadamente esperavam o golpe, já tinham estudado o plano de contra-ataque com a autorização de Costa Gomes.
Como a correlação de forças militares indicava um número inferior ao dos revoltosos houve que silenciar ou desviar sinais televisivos da Lousã e do Porto Alto para que a população não fosse influenciada pelos radicais.
A seguir ocupam o GDACI (Grupo de Deteção, Alerta, e Conduta de Interceção) que era o centro do comando da Força Aérea e que estava ligado diretamente ao Ralis.
A operação era arriscada mas os militares do GDACI não obedeceram às ordens de atacarem os Comandos e de resistirem ao fogo dos contra revolucionários. Já o mesmo não aconteceu na Polícia Militar que recebeu os Comandos com uma barragem de fogo. Morreram o tenente Coimbra e o furriel Pires dos Comandos e o aspirante Bagagem da Polícia Militar. Quando Jaime Neves, furioso, se preparava para os punir, os valentes revolucionários renderam-se imediatamente.
Em Tancos e no Ralis aconteceu o mesmo. Os revolucionários não estavam talhados para heróis. Tinham mais garganta que coragem apesar dos civis os acirrarem e lhes prometerem ajuda. Felizmente não reagiram.
C.S
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