Ricardo Alexandre terminou a última “Visão Global” com uma entrevista à Embaixadora de Cuba, Mercedes Valdés.
Todo o programa valeu a pena ser seguido e pensado. Ao contrário do programa “Ponto de Partida”, a "Visão Global" ficou imediatamente disponibilizado para quem tenha sede de conhecimento, concorde ou não com os assuntos ali expendidos, mas sempre expostos de maneira inteligível.
À pergunta de Ricardo Alexandre se “estando Cuba no Conselho dos Direitos Humanos, é possível que mantenha dezenas de presos políticos” a embaixadora respondeu: “não sei a quantidade e porque lhes chamam presos políticos”
Acrescentou: “em qualquer lugar do mundo, quando a ordem é subvertida, quando as pessoas que fazem subversão são pagas por Estados estrangeiros, não são presos políticos, são pessoas, que na nossa língua chamamos de mercenários”.
A seguir, Mercedes Valdés, diz que Cuba respeita o direito à vida e à alimentação quando há crianças que morrem de fome em outros países. Os cuidados com a saúde, os cuidados com o meio ambiente e a taxa de mortalidade infantil que diminuiu para valores considerados históricos, são outros dos valores Cubanos.
Isto é que são valores sociais e não as 3, 4, 5 ou 900 pessoas que são pagas para subverter a ordem.
Cito a Embaixadora de Cuba para ver se os desgraçados carneiros que continuam puxados pela arreata dos "democratas" fingidos e populistas compreendem que fazer oposição não é destruir um país ao som de corneteiros que são pagos para silvar loas ao sucesso da miséria e assim afundarem o país cantando sempre liberdade e Democracia, quando aquilo que eles bufam é libertinagem, demagogia e dinheiro no bolso.
É preciso coragem para dizer, sem o referir, mas que eu acrescento, que Cuba e a Venezuela sofrem as agruras da estupidez de um mundo afunilado e injusto onde dois mil e oitocentos multimilionários ganharam tanto em 2017 como cinco mil milhões e seiscentas mil pessoas.
Oliveira Salazar recebeu das mãos da Ditadura Militar, um Estado sem um cêntimo e deixou-o organizado; o Estado Novo, Constitucional, de cofres cheios e a caminho da prosperidade Europeia.
Os dos últimos 43 anos receberam o país de cofres cheios, que rapidamente delapidaram.
Por não terem quaisquer vultos eticamente louváveis, condecoram gatunos, criminosos e prisioneiros da boa vida.
Se em 2018 pensam que distrair o povo com assuntos de lana-caprina, como os bilhetes para o futebol do Centeno e não fizerem regressar a Portugal os sessenta e sete mil milhões, a maior parte fruto de roubos e de corrupção, acantonados nas offshore, de amigos de ministros e de outros políticos, o folclore pode descambar em tragédia.
Os Juros, de oito mil milhões que Portugal paga, sufocam as famílias que são obrigadas a viver com 600 euros por mês. Isto é um salário miserável de um país miserável, de afetos, fome e governado com os pés e os bolsos.
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C.S
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