Por maior repulsa que sinta pelos vândalos que matam desapiedadamente os seus irmãos e mandam morrer os milhões que entenderem em atos de perfeita loucura e autêntica animalidade, não posso deixar de admitir que eles foram provocados, espicaçados, humilhados e transformaram-se no vírus destruidor que dificilmente será estancado, dando razão à frase “as guerras sabem-se como começam, mas nunca se sabe como acabam”.
Esta, mata em todas as direções. A menor delas não será a das vítimas inocentes que morrem sufocadas lenta e atrozmente em camiões frigoríficos, outras dentro de contentores, outras, nos barcos, mirradas ao Sol com um sofrimento inimaginável e durante longas horas.
As câmaras de gás de Hitler comparadas com este sofrimento eram altares de luxo, rápidos e eficientes.
Quando do ataque à Líbia pelas Forças da NATO, que esventraram o país e esquartejaram as populações, só o “Expresso” trouxe reportagens de estrangeiros que aí viviam e se mostraram espantados com o que estava a suceder. O país progredia a olhos vistos. A grande maioria dos Líbios estava contente. Kadhafi tinha conseguido unir todo o país.
Um Bispo católico insurgiu-se com o que estava a acontecer e qualificava o ataque de grande injustiça.
Mas os Órgãos de Comunicação Ocidentais, sempre subservientes ao capital, achavam que as forças invasoras faziam muito bem. Os Líbios precisavam de uma lição. E que lição! Mataram o país, mataram os habitantes e criaram uma terra maninha, sem ninguém, sem rei nem roque, por onde passam centenas de milhares de migrantes, dos quais metade apodrecerão no fundo do mar. Dentro em pouco a peste invadirá todos os países que marginalizam o Mediterrâneo porque os corpos em decomposição, comidos pelos peixes fornecerão alimento a novos cadáveres.
Esta macabra conversa é o mínimo dos mínimos do que pode suceder aos atacantes e aos seus apoiantes ocidentais.
A Natureza começa a estar farta da pulhice do ser humano que cria Organismos para evitar as guerras dos outros. Mas são esses mesmos Organismos que as apadrinham ao não obrigar a que os respeitem. Não servem para nada. São um engodo.
Que fez o Conselho de Segurança das Nações Unidas quando da invasão do Iraque? E da Síria? E da Líbia? Deu autorização a que os Estados Unidos, o Reino Unido e a França cometessem todos os crimes que entenderam? Agora não sabem como resolver, rapidamente, o holocausto continuado para que as ondas de choque também não os engulam.
Os culpados do que continuará a acontecer têm nome e rosto.
Os monstros, não são só os novos vândalos, são também aqueles que os provocaram e aqueles que os defenderem.
A Lua abre desmesuradamente os olhos e olha espantada o que pode acontecer à besta humana, neste luar de Agosto.
C.S
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