Robert Mugabe prepara-se para largar a presidência do Zimbabwe, antiga Rodésia.
Graça Marufu, sua mulher seria a sucessora no poder.
Os militares que sempre estiveram com Mugabe e o respeitaram devido à sua cultura e capacidade de liderança, não concordaram e convidam o casal a esquecer o poder e acabar os dias num país estrangeiro.
A ingratidão dos povos para aqueles que os libertaram é comum ao ser humano.
Mugabe teve muitas atitudes controversas, mas foi o único que soube negociar a saída de Ian Smith da Rodésia com a aceitação da potência colonial, a Grã-Bretanha.
Aqui há uns 17 anos, num livro, afirmo que o século XXI será o século da mulher, e, embora admire a inteligência de alguns homens, a mulher está bem acima destes seres, e serão as únicas a ser capazes de conduzir as rédeas do mundo até ao desgaste total.
Não sei se a Graça Marufu Mugabe tem ou não capacidades governativas, mas a intuição feminina aliada à inteligência pode fazer mais pelo povo africano do que o macho que é mais impetuoso e nem sempre sensato.
O exemplo da rainha Njinga de Angola ficou para a história como a capacidade de governar e reunir consensos entre os povos Africanos e Europeus. Neste caso entre Njinga e Portugal.
Acredito nas mulheres. Têm o meu apoio e a esperança de as ver cada vez mais à frente do Governo dos seus países.
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C.S
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